Lei e consequência

Este blog faz hoje dois anos. O meu primeiro post foi sobre o referendo à despenalização do aborto até às dez semanas de gravidez.

Continuo a pensar que o aborto voluntário não deve ser considerado crime, que as mulheres que precisarem de o fazer devem poder fazê-lo em boas condições técnicas, e que o Estado não deve ter nada com isso.

Mas a vitória do sim no referendo teve consequências perversas, que conviria rever: passou a ser feito nos hospitais públicos, de graça (ou seja, pago por todos nós) e passando à frente de praticamente todas as outras situações, mesmo que a mulher seja repetente.

Imagem de FreeDigitalPhotos

Uma coisa é necessidade, outra é irresponsabilidade. O facto de o aborto ser despenalizado não pode substituir a educação, o planeamento familiar e o uso de meios de contracepção.