A fúria homicida dos que habitualmente não têm poder recai sobre os mais fracos: as mulheres, as crianças, os velhos.
Mulheres jornalistas que trabalham em cenários de convulsão social ou militar correm riscos tremendos. A revolução egípcia desta primavera poderá ter sido muito bonita, mas teve os seus momentos negros, e a jornalista americana Lara Logan contou ao programa 60 minutes o que lhe aconteceu.
A mim vieram-me as lágrimas aos olhos diversas vezes durante a entrevista. Não só por ela, embora também, e muito, por ela que sofreu e veio contar, mas igualmente pelas outras mulheres que sofrem todos os dias e não contam. A quem ninguém vale. Pelos séculos dos séculos, até quando?
Mulheres jornalistas que trabalham em cenários de convulsão social ou militar correm riscos tremendos. A revolução egípcia desta primavera poderá ter sido muito bonita, mas teve os seus momentos negros, e a jornalista americana Lara Logan contou ao programa 60 minutes o que lhe aconteceu.
A mim vieram-me as lágrimas aos olhos diversas vezes durante a entrevista. Não só por ela, embora também, e muito, por ela que sofreu e veio contar, mas igualmente pelas outras mulheres que sofrem todos os dias e não contam. A quem ninguém vale. Pelos séculos dos séculos, até quando?
Os actos de guerra assumem por vezes os contornos da 'região' em que ocorrem.
ResponderEliminarEsta senhora parece ser uma grande profissional.
Viveu para se desenvolver e sobreviveu para contar
Eu diria, "Jornalistas que trabalham em cenários de convulsão social ou militar correm riscos tremendos" e acrescentaria, 'inerentes ao esforço de manutenção de uma ordem que interessa aos seus patrões remotos e animados de uma convicção ou de um espírito de missão insidiosamente inculcados'.
ResponderEliminar(eventualmente muito bem comprados)
Há tanto ainda a fazer nesse capítulo!
ResponderEliminarÉ uma tarefa nunca concluída.
-pirata-vermelho-, não percebo muito bem a relação entre as convicções e os riscos: não serão iguais para jornalistas de todos os quadrantes?
ResponderEliminarMfc, há que ir teimando e denunciando.
Nem mais, macho ou fêmea, apesar de algumas especificidades.
ResponderEliminar-pirata-vermelho-, talvez seja por eu ser mulher, mas parece-me que as especificidades das mulheres lhes acarretam riscos acrescidos...
ResponderEliminarO vídeo é de uma coragem impressionante. Há muitas mulheres jornalistas( e nao jornalistas)que passaram por experiências similares e mantem o silêncio, torturando-se por dentro.
ResponderEliminarEm Díli entrevistei uma timorense que tinha sido torturada e violada sistematicamente.Um horror inimaginável. Até hoje me lembro dos olhos dessa mulher.