Notícia do Correio da Manhã:
Fisco: E-mail viral com número de contribuinte do primeiro-ministro
Milhares de faturas em nome de Passos
São milhares as faturas que já deram entrada no sistema e-fatura com o nome e o número de contribuinte do primeiro-ministro.(...)
Vários serviços do Fisco contactados pelo CM já estão ao corrente desta forma de protesto e, para já, consideram que os efeitos desta ação podem fazer com que Passos Coelho seja objeto de uma fiscalização das Finanças.(...)
Acho este protesto engraçadíssimo. Por um lado, é inegável que cumpre o que o desgoverno diz querer: as facturas são pedidas e passadas, os impostos entram nos cofres do Estado. Por outro, os cidadãos não se sentem bufos do sistema nem se sentem (ainda mais) perseguidos, factura a factura, a cada movimento do seu dia.
Há uma página no Facebook relacionada com isto, onde se encontram os NIFs a utilizar. É só escolher. E depois, julgo eu, arquivar os papelinhos na reciclagem.
Herculaneum, circa 40 BCE. At the villa Pisonis the Epicurean School of Philodemus of Gadara is an informal gathering place for those who enjoy discussing philosophy, literature, general politics, the nature of things and how to live better.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Abrir janelas
Toda a vida ter adorado começar o dia a abrir as janelas, ver a paisagem e cheirar o tempo lá fora, deve dizer alguma coisa a meu respeito.
Pois agora resolvi instalar o Windows 8 antes que acabasse a oferta de preço de lançamento. Um bocado a medo, fiz cópia de segurança dos ficheiros, rezando para que não houvesse problemas com o iTunes (desautorizar o computador, dizia o W8).
Não houve, o descarregamento e a instalação foram fáceis, há um quadradinho que me leva direitinha ao ambiente de trabalho habitual - até eu me acostumar a trabalhar com os outros quadradinhos - mas tive que reinstalar o software da Toshiba e isso, deuses imortais, é que foi a maior das secas.
Veremos se valeu a pena ou se comprei apenas mais umas dores de cabeça.
(Blaye, Junho 2012)
Pois agora resolvi instalar o Windows 8 antes que acabasse a oferta de preço de lançamento. Um bocado a medo, fiz cópia de segurança dos ficheiros, rezando para que não houvesse problemas com o iTunes (desautorizar o computador, dizia o W8).
Não houve, o descarregamento e a instalação foram fáceis, há um quadradinho que me leva direitinha ao ambiente de trabalho habitual - até eu me acostumar a trabalhar com os outros quadradinhos - mas tive que reinstalar o software da Toshiba e isso, deuses imortais, é que foi a maior das secas.
Veremos se valeu a pena ou se comprei apenas mais umas dores de cabeça.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Joyce DiDonato em Lisboa
Finalmente realizou-se o meu desejo de ver esta senhora no grande auditório da Fundação Gulbenkian. Acompanhada pelo agrupamento de Alan Curtis, Il Complesso Barocco, no sábado sob a direcção do violinista e contra-tenor Dmitry Sinkovsky, veio apresentar o seu mais recente CD, Drama Queens.
Que dizer mais acerca de Joyce DiDonato? Talvez que, quando faz qualquer coisa, é para a fazer bem. Recentemente vi parte da transmissão directa de uma lição que deu aos alunos da Juilliard School, na qual recomendava a um jovem barítono que fosse às fontes. Explicava: procura saber em que se inspirou o compositor. Quem é Figaro? Como eram os barbeiros daquela época? O que faziam? Como se vestiam? Vai aos museus: há retratos? Que atitude mostram, que gestos?
DiDonato resolveu assumir neste recital o papel de rainha do drama, e apareceu de cabelos presos ao alto, numa espécie de coroa, e num vestido extraordinário (mais do que bonito) desenhado pela estilista inglesa Vivienne Westwood em seda escarlate, com laços e folhos, mangas amovíveis e ancas isabelinas adicionadas no intervalo. Com esta encenação dedicou-se a percorrer as paixões e emoções excessivas de que tanto gosta. Como já escrevi antes, ela nunca me decepciona, e que prazer é poder sentar-me, descontrair-me e acompanhar a riqueza de uma voz belíssima e de uma técnica excepcional, sem recear qualquer agressão aos meus ouvidos.
Este filme pirata repescado no Youtube mostra um bocadinho do que também aconteceu cá:
O público respondeu aplaudindo-a como nunca ouvi, chamando-a inúmeras vezes ao palco pelo prazer e pela necessidade de a aplaudir, muito mais do que a pedir os encores (quatro, dois deles repetidos) que no entanto, obviamente, apreciou.
Depois do espectáculo recebeu os admiradores e assinou programas e discos. Estava radiosa, e eu devia tê-la fotografado, mas esqueci-me. Ofereci-lhe pastéis de Belém: espero que tenha gostado.
Que dizer mais acerca de Joyce DiDonato? Talvez que, quando faz qualquer coisa, é para a fazer bem. Recentemente vi parte da transmissão directa de uma lição que deu aos alunos da Juilliard School, na qual recomendava a um jovem barítono que fosse às fontes. Explicava: procura saber em que se inspirou o compositor. Quem é Figaro? Como eram os barbeiros daquela época? O que faziam? Como se vestiam? Vai aos museus: há retratos? Que atitude mostram, que gestos?
DiDonato resolveu assumir neste recital o papel de rainha do drama, e apareceu de cabelos presos ao alto, numa espécie de coroa, e num vestido extraordinário (mais do que bonito) desenhado pela estilista inglesa Vivienne Westwood em seda escarlate, com laços e folhos, mangas amovíveis e ancas isabelinas adicionadas no intervalo. Com esta encenação dedicou-se a percorrer as paixões e emoções excessivas de que tanto gosta. Como já escrevi antes, ela nunca me decepciona, e que prazer é poder sentar-me, descontrair-me e acompanhar a riqueza de uma voz belíssima e de uma técnica excepcional, sem recear qualquer agressão aos meus ouvidos.
Este filme pirata repescado no Youtube mostra um bocadinho do que também aconteceu cá:
O público respondeu aplaudindo-a como nunca ouvi, chamando-a inúmeras vezes ao palco pelo prazer e pela necessidade de a aplaudir, muito mais do que a pedir os encores (quatro, dois deles repetidos) que no entanto, obviamente, apreciou.
Depois do espectáculo recebeu os admiradores e assinou programas e discos. Estava radiosa, e eu devia tê-la fotografado, mas esqueci-me. Ofereci-lhe pastéis de Belém: espero que tenha gostado.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Querida Mattila
Do mini-recital de Karita Mattila a noite passada na Fundação Gulbenkian, posso dizer que a cantora tem boa presença e uma voz bonita, calorosa e afinada se se ouvisse...
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