Este é um retrato menos conhecido, encontrado na Galleria degli Uffizi, que visitei depois de esperar na fila durante horas, quando ainda não sabia que se podiam comprar bilhetes com antecedência.
Também não sabia (obrigada, Twitter!) que Schumann tinha composto uma abertura dedicada a César. Aqui fica:
Encontrei perdido entre os posts não publicados neste blogue mais um dedicado a um dos carros mais bonitos, o Bentey Continental GT descapotável: o ano passado andavam alguns a passear sob o sol algarvio; ainda não vi nenhum este Verão.
(Galé, Agosto 2014)
Estive a ler a complicada história da Bentley, com problemas financeiros, compras hostis e grandes paixões. A certa altura foi adoptado pela Rolls Royce. Hoje é propriedade da Volkswagen e os carros são construídos na Alemanha e apenas montados no Reino Unido.
Morreu um dos grandes actores românticos do século XX, intérprete em dois gloriosos épicos dos anos sessenta, Doctor Zhivago (que revi recentemente e de que gostei ainda mais do que da primeira vez) e Lawrence of Arabia com o também já falecido Peter O'Toole. Noutro registo, lembro-o ainda interpretando um oficial alemão em busca de um assassino em plena loucura nazi em The Night of the Generals.
Às vezes pergunto-me se estou a pensar de modo errado e quem apoia o Syriza e o governo grego tem razão ao dizer que são os outros países europeus que se estão a portar mal e a empurrar a Grécia para o abismo, mas a verdade é que já pedi dinheiro emprestado e já emprestei dinheiro e continuo a pensar que é preciso pagar as dívidas ou nunca mais ter a lata de pedir ao mesmo credor.
Entretanto houve um cidadão britânico que se lembrou de que a dívida grega poderia ser pagável se cada europeu contribuísse pessoalmente com a quantia que pudesse disponibilizar. O apelo foi feito no Twitter e noticiado pela revista Time. Chama-se a isto crowdfunding e parece-me que os apoiantes do Syriza não fariam mais do que a sua obrigação se contribuíssem concretamente para a causa em que teoricamente acreditam. Chama-se a isso pôr o dinheiro onde põem a boca - e, presumo, o coração.
À minha sugestão no Facebook não tive qualquer reacção. Eu sei que não tenho lá quinhentos "amigos", mas zero reacções? Está tudo mas é de coração na boca à espera do resultado do referendo de amanhã, e numa boca cheia com o coração nem entra dinheiro nem sai palavra 😉