A propósito do concerto com Yulianna Avdeeva e a Orquestra da Fundação Gulbenkian a que assisti em Janeiro passado, reparei como é diferente a concepção da função de solista e orquestra em Chopin e Beethoven, bem evidenciada nos dois concertos para piano que prefiro entre os de ambos os compositores.
No concerto nº 4 de Beethoven, há um diálogo evidente entre o piano e a orquestra. No segundo andamento, então, dir-se-ia que aos queixumes do piano a orquestra responde tentando arrancá-lo à melancolia. No terceiro andamento verifica-se que conseguiu, a conversa entre ambos é alegre e triunfante.
No concerto nº 2 de Chopin, é o piano que fala, e a orquestra apenas apoia, acentua ou emoldura. Podia-se quase passar sem ela, e o segundo andamento transformava-se facilmente em mais um nocturno.
Aqui fica o Chopin de Avdeeva há dois anos, em Nantes:
O programa de sala do concerto da Gulbenkian está aqui. A Antena2 informou repetidamente mal, trocando Berlioz por Dvorak e a 2ª de Brahms pela 3ª.
No concerto nº 4 de Beethoven, há um diálogo evidente entre o piano e a orquestra. No segundo andamento, então, dir-se-ia que aos queixumes do piano a orquestra responde tentando arrancá-lo à melancolia. No terceiro andamento verifica-se que conseguiu, a conversa entre ambos é alegre e triunfante.
No concerto nº 2 de Chopin, é o piano que fala, e a orquestra apenas apoia, acentua ou emoldura. Podia-se quase passar sem ela, e o segundo andamento transformava-se facilmente em mais um nocturno.
Aqui fica o Chopin de Avdeeva há dois anos, em Nantes:
O programa de sala do concerto da Gulbenkian está aqui. A Antena2 informou repetidamente mal, trocando Berlioz por Dvorak e a 2ª de Brahms pela 3ª.