Se eu acreditasse num deus único, seria o príncipe do mal, um que tivesse criado um mundo imperfeito, aí tivesse largado criaturas com sensibilidade e raciocínio, e estivesse agora refastelado a assistir ao espectáculo do seu sofrimento.
Nesse mundo mal acabado haveria tempestades e terramotos, vulcões, inundações e secas. Plantas e sobretudo animais teriam como principal objectivo a própria sobrevivência e para tal desenvolveriam competências como a crueldade e a indiferença. No limite, maltratar o outro evoluiria de necessidade a prazer.
Para alguns, como último refinamento, criaria os conceitos de bondade e de justiça para que, na ausência destas à sua volta, sentissem ainda maior a miséria.
Nesse contexto, a melhor hipótese de felicidade seria, provavelmente, manter o mais baixo perfil possível.
A esse deus eu votaria o maior ódio e desprezo. Felizmente para a minha sanidade mental, não acredito nele. Shit happens, é tudo.
Nesse mundo mal acabado haveria tempestades e terramotos, vulcões, inundações e secas. Plantas e sobretudo animais teriam como principal objectivo a própria sobrevivência e para tal desenvolveriam competências como a crueldade e a indiferença. No limite, maltratar o outro evoluiria de necessidade a prazer.
Para alguns, como último refinamento, criaria os conceitos de bondade e de justiça para que, na ausência destas à sua volta, sentissem ainda maior a miséria.
Nesse contexto, a melhor hipótese de felicidade seria, provavelmente, manter o mais baixo perfil possível.
A esse deus eu votaria o maior ódio e desprezo. Felizmente para a minha sanidade mental, não acredito nele. Shit happens, é tudo.