Moradores da Florida vão usar ADN canino para multar quem não recolhe dejetos
Uma associação de moradores de um bairro da Florida decidiu que irá começar a realizar provas de ADN às fezes caninas que encontrar na rua para identificar os donos que não recolhem os dejetos.
Lusa
9:41 Quinta feira, 30 de junho de 2011
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De acordo com a edição eletrónica de quarta feira do jornal norte-americano "The Palm Beach Post", a partir de agosto os moradores de um condomínio de vivendas na Florida vai pagar 200 dólares (18 euros) à empresa DNA Pet World Registry para que arquive a informação genética dos cães, que passarão a levar uma coleira com a identificação.
Uma vez armazenada a informação, as amostras de excrementos encontrados no bairro serão enviadas para o laboratório da empresa para serem analisadas, e os infratores incorrem numa multa que pode chegar aos mil dólares (690 euros).
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Palm Beach é uma ilha estreita e comprida na costa oriental da Florida, a cerca de uma hora de carro a norte de Miami, onde têm casa os super-ricos americanos como Donald Trump, pontifica o famosíssimo hotel The Breakers com o seu campo de golfe, e as lojas mais exclusivas se expõem ao longo da Worth Avenue.
(Mar-a-Lago, Palm Beach, Dezembro 1996)
(Casa Nana, Palm Beach, Dezembro 1996)
Por um momento pensei que se tratava de usar uma biotecnologia de ponta, muito cool, para provar que os cãezinhos não deixam cocó à porta do tio Don quando a criada cubana os leva à rua, mas afinal a notícia refere-se a um bairro de West Palm Beach, que é a localidade em frente, atravessando a ponte para o continente, e onde vivem as pessoas que trabalham nas casas, nos hoteis e nas lojas de Palm Beach.
Cheira-me que os primeiros voluntários a pagar os 200 dólares (que não são o mesmo que 18 euros, corrijam lá a gralha, s.f.f) serão os donos que já apanham o cocó dos cães.