quinta-feira, 24 de maio de 2007

Ainda o aeroporto da Ota

Notícia do Público, hoje:

Mário Lino nega ter chamado deserto à margem sul
24.05.2007 - 10h40 Lusa

O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, nega ter comparado a margem sul a um deserto e afirma que se referia às zonas de Poceirão, Rio Frio e Faias, as localizações alternativas à Ota para a construção do novo aeroporto de Lisboa.

(...)
"Toda a gente percebeu o que eu quis dizer. O deserto era a zona de implantação do aeroporto, não me estava a referir ao norte do Alentejo na sua generalidade", disse.

Sítios "sem gente, sem turismo, sem comércio"

Numa intervenção feita ontem num almoço-debate com economistas, em Lisboa, o ministro disse que as alternativas à Ota na margem sul do Tejo são sítios "sem gente, sem turismo, sem comércio", um "deserto para onde seria necessário deslocar milhões de pessoas", apoiando-se num estudo de Manuel Porto, antigo eurodeputado do PSD.

"Fazer um aeroporto na margem sul seria um projecto megalómano e faraónico porque, além das questões ambientais, não há gente, não há hospitais, não há escolas, não há hotéis, não há comércio, pelo que seria preciso levar para lá milhões de pessoas", disse Mário Lino.

Mas, afinal, estamos a falar de um aeroporto ou de quê? A ideia de afastar o aeroporto da Portela não é por esta ser uma zona densamente povoada?

1 comentário:

DF disse...

Devíamos era estar contentes pela maneira como o nosso Governo ajuda os
deficientes!!

Até nomeou um deficiente mental para Ministro !!!

Assim é que deve ser!!

DF