domingo, 29 de novembro de 2009

Festas de Natal

A mourama no inverno adquire outras qualidades - e outros defeitos, mas vamos agora às qualidades.

(Quinta do Lago, Novembro 2009)

ISSL_Feira_de_Natal Começou a época de feiras e bazares de Natal promovidos pelas comunidades expatriadas, sobretudo britânica e alemã, em apoio de várias organizações de beneficência. Ontem no Quinta Shopping na Quinta do Lago havia vinho quente, sopa de castanhas, cachorros quentes, rifas, ornamentos de Natal e crianças e adultos a gozar um dia ao sol.

Cartaz da ISSL

(Quinta do Lago, Novembro 2009)

O tema da beneficência continuou à noite no Teatro das Figuras, em Faro, com um concerto da Orquestra do Algarve para angariar fundos para a construção de um centro de cuidados continuados para doentes com Parkinson ou Alzheimer, uma projecto com oito anos e que tarda a arrancar.

Para não falar da música, bem tocada mas raramente empolgante, (a abertura da Flauta Mágica e o Concerto nº 12 para piano de Mozart, com Ubiratã Rodrigues na direcção e Joana Gama ao piano, e a 2ª Sinfonia de Beethoven dirigida por Adriana Znachonak), direi apenas que pianista e maestrina estavam elegantíssimas, como raramente se vê em palco, e que a afinação do famoso piano me deixou algumas dúvidas, sobretudo nos agudos (mas se calhar foram os meus ouvidos cansados).

(Teatro das Figuras, Faro, Novembro 2009)

Nota para mim mesma: quando voltar a este teatro tenho de me lembrar de não comprar bilhete para as três primeiras filas, que sobem em vez de descer.

sábado, 28 de novembro de 2009

De Deus como o gato de Schrödinger

Disse o A.:

Deus só existe enquanto a humanidade existir, porque só ela se apercebe (ou não) da sua presença.

Prabjec

A palavrinha a copiar para poder deixar um comentário no post de hoje do Dias com Árvores era prabjec.
Pr'á bejeca.

Ora eu nem gosto de cerveja.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Cuidado com eles

I Capuleti e i Montechi da suite Romeu e Julieta de Prokofiev. Toca a London Symphony Orchestra dirigida por Valery Gergiev.

Reformar as reformas

Notícia do DN:

Segurança Social
PS e PSD chumbam reforma aos 40 anos de trabalho
por CATARINA ALMEIDA PEREIRA Ontem
PS e PSD negam reforma sem penalizações a 84 mil pessoas. A reforma sem penalizações aos 40 anos de descontos, independentemente da idade, implicaria a "ruptura" do sistema, garante o PS.
PS e PSD preparam-se para inviabilizar uma proposta que beneficiaria 84 mil pensionistas com longas carreiras contributivas, em nome da "sustentabilidade" da Segurança Social. Em causa estão as propostas do Bloco de Esquerda e do PCP (...)

Que o sistema está em rotura já nos disseram, e acreditamos. O que revolta toda a gente é saber que os senhores que legislam, eles próprios, independentemente da idade, auferem a reforma por inteiro ao fim de oito anos de exercício do cargo.

Bardamerda, senhores deputados.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Camelos

Notícia do Telegraph:

Australia to cull 6,000 camels in Outback
Australian authorities are preparing to round up with helicopters a 6,000-strong herd of wild camels terrorising a remote Outback community and shoot them dead in the desert.
Published: 1:16PM GMT 26 Nov 2009
Protracted drought has brought what has been described as a 'biblical' camel plague into the Docker River township in search of water, leaving residents cowering in their homes as they have smashed through water mains and invaded the airstrip.
(...)
Over the next week the regional authorities will use helicopters to muster the animals and drive them nine miles out of the township, where they will be gunned down and left to decay where they fall.
(...)


Nunca imaginei que um país considerado civilizado como a Austrália considerasse uma matança de milhares de camelos a solução para qualquer coisa. Não lhes passa pela cabeça dar de beber aos desgraçados e, se por terem few natural predators their numbers have swollen and they now compete with sheep and cattle for food and spread disease (ver mais aqui), esterilizar uma parte deles?

Parafraseando o sr. Scolari, E mouros somos nós?

O protesto de Brown

Notícia do i:

Gordon Brown quer acabar com tradição de reis protestantes
por Sara Sanz Pinto, Publicado em 26 de Novembro de 2009
Gordon Brown vai consultar amanhã os líderes da Commonwealth, em Trindade e Tobago, para tentar abolir a lei que impede que um católico ocupe o trono em Inglaterra.(...) A lei estabelece ainda que os varões têm prioridade perante as mulheres na linha de sucessão.
(...)

Ora aí está uma questão fracturante. Vamos a uma sondagem: o que será mais fácil, acabar com a discriminação religiosa ou a de género?

Desabafo quase comunista

Notícia do Corriere de la Sera:

CRONACHE
IL CASO
Veronica, chiesti 3 milioni e mezzo al mese
Il premier avrebbe rifiutato, offrendo 200 mila euro «trattabili» fino a 300 mila
MILANO — Una cosa è certa: le cifre in gioco nella separazione tra Veronica e Silvio Berlusconi sono sicu­ramente rilevanti.(...) La mo­glie del premier, secondo fonti ben informate, avreb­be presentato una richiesta di 43 milioni di euro l’an­no, ossia poco più di tre mi­lioni e mezzo al mese co­me assegno di manteni­mento.(...)
Il principio attorno al quale ruotano questo gene­re di cause è il manteni­mento del tenore di vita precedente alla decisione di separarsi. L’assegno ser­virebbe quindi a questo: a garantire a Veronica le stes­se possibilità che ha avuto finora. (...) Inoltre, fonti vicine al premier fanno pre­sente che sarebbero già sta­ti versati a Veronica tra i 60 e i 70 milioni di euro, pro­babilmente anche nell’inte­resse dei figli nati dal se­condo matrimonio di Ber­lusconi.(...)

Às vezes quase me sinto comunista, daqueles à séria, como antigamente. Não é sequer por mim, que ficaria toda contente se ganhasse por ano o que o sr. Berlusconi oferece por mês à futura ex-mulher, ou se uma vez na vida o Euromilhões me pagasse o que ela pretende receber mensalmente. Eu nem sequer entendo em que poderia ela gastar 3 milhões e meio de euros por mês. E não me compete, nem me interessa, controlar o que o sr. Berlusconi ganha ou deixa de ganhar nos seus negócios. Mas faz-me, ah faz-me confusão este género de números quando à nossa volta, e em Itália também, se fala de crise, de desemprego, de imigração ilegal, de pobreza e de insegurança.

Pergunto-me como pode esta gente viver em paz com a sua consciência. Mas depois penso na Índia ou na China, onde tanta gente vive com um salário mensal inferior ao que eu ganho num dia, e pergunto-me onde está a diferença, onde está o limite.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Da vacina contra a gripe como um dever social

Artigo de Le Monde:

Point de vue
Faut-il se faire vacciner contre la grippe A ?, par Philippe Cibois
LEMONDE.FR | 24.11.09 | 18h13 • Mis à jour le 25.11.09 | 13h43
L'obstacle à la vaccination est que, du point de vue rationnel, il ne faut pas se faire vacciner : pourquoi prendre le risque de complications qui peuvent être graves pour éviter une maladie en général bénigne ? (...)
C'est une autre rationalité qui est prise en compte par les autorités : si la proportion de personnes vaccinées reste faible, l'épidémie se répandra, désorganisera le système social et fera aussi des morts dans une population jeune.
(...)
Se faire vacciner est courir un danger faible, mais un danger quand même : il est rationnel de l'accepter pour éviter le danger plus grave d'une épidémie qui nous menace collectivement de désorganisation. L'accepter est notre contribution personnelle au bon fonctionnement collectif dont nous tirerons des bienfaits car plus nombreux sont les vaccinés, moins l'épidémie se répand. (...)

Uma perspectiva interessante. No entanto, nunca estes argumentos foram usados em relação à gripe sazonal, e é o tratamento diferente, privilegiado e histérico concedido à gripe A(H1N1) que nos faz desconfiar e nos opõe, enquanto indivíduos frequentemente sujeitos às manipulações e explorações mais deselegantes, a essa presumida solidariedade colectiva.

Gelido in ogni vena

Andamos nós preocupados a controlar as anemias, a discutir com as Testemunhas de Jeová sobre transfusões de sangue, a abanar a cabeça ao lembrar as sangrias que os barbeiros faziam para baixar as febres, e a Demi Moore pagou para engordar sanguessugas e assim supostamente desintoxicar o sangue e evitar o envelhecimento.

Pelos vistos não basta o Photoshop.

Nesta entrevista da senhora Moore, a parte das sanguessugas começa no minuto 3:28, e é típica dos disparates pseudo-científicos com que as pessoas gostam de ser enganadas. Isto passou-se em 2008 mas só hoje soube - assim vai o meu conhecimento da vida das celebridades.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Para o viajante cinéfilo

Passeando pela blogosfera, dei de caras com este link no blog O Homem que sabia demasiado para uma espécie de guia turístico especial que sugere visitas aos lugares onde foram filmados os nossos filmes preferidos.

Chama-se The Worldwide Guide to Movie Locations e parece interessante.

domingo, 22 de novembro de 2009

Autoria

A propósito deste post no blogOperatório, lembro-me que os antigos Romanos, quando mandavam construir estradas, teatros, aquedutos ou outras obras úteis à comunidade, achavam normal dar-lhes o seu nome ou o nome do seu clã (gens), para que os vindouros se lembrassem de quem os tinha beneficiado.

(Roma, Março 2009)

Também acho normal. Vamos lá rebaptizar a "Ponte 25 de Abril", dar nomes de gente às auto-estradas e que cada um saiba quem foi o autarca que deixou construir mamarrachos no centro das cidades.

Nota: a fachada do Panteão foi anteriormente a das termas de Agrippa, daí a inscrição Marcus Agrippa, filho de Lúcio, consul pela terceira vez, construiu.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Canções da minha vida

Esta canção marcou-me: o texto é todo ele lindíssimo, e o conceito de que viver bem é a melhor vingança não me deixou mais.

Às voltas no quarto

Há gajos muito malucos. Já não bastava o hotel de gelo, agora em França existe* um hotel para quem gosta de viver como um hamster.
Com roda para exercício e tudo.


* via Telegraph

O discurso

Quando se diz que o rei reina, e o governo governa, não nos lembramos do que deve ser a ira da Rainha de Inglaterra cada vez que abre oficialmente o ano parlamentar e tem de ler o chamado Discurso da Rainha, que é no fundo o programa do Governo, por este escrito e aprovado.

Às vezes deve ter vontade de mandar prender toda a gente na Torre.

Foto Wikimedia Commons

Dar a volta

Notícia do i:

Crédito ao consumo cai quase 23%, afectado pela venda de automóveis
por Tiago Guerreiro da Silva, Publicado em 17 de Novembro de 2009
Os portugueses estão a consumir menos crédito. A concessão de empréstimos voltou a cair no trimestre
(...)
A redução da venda de automóveis e uma maior restrição do consumo, por parte dos portugueses, são apontadas como as principais razões para a queda. "Com a diminuição de quase 40% da venda de automóveis", o recurso ao crédito também caiu, explicou Susana Albuquerque, secretária-geral da ASFAC, ao i.
(...)
"Por outro lado, a diminuição da procura de móveis, bem como do consumo de viagens e produtos de estética" também contribuiu para uma menor procura de crédito, adiantou a responsável da ASFAC. O crédito para a aquisição de artigos para o lar caiu 27%, enquanto o crédito pessoal diminuiu 55%.
(...)

Curioso como se dá a volta aos factos. Não creio que seja porque os portugueses compram menos que recorrem menos ao crédito: conhecendo os seus hábitos de consumo, parece evidente que é porque o crédito lhes é negado (e é, porque as instituições de crédito têm hoje regras mais apertadas) que compram menos.

Este tipo de raciocínio ao contrário é o que levou à alta indignação quanto às "escutas ao primeiro-ministro": não era ele que estava a ser escutado, mas pondo as coisas neste pé vai-se conseguir inutilizar as ditas escutas e ilibar o seu alvo, o amigo Vara.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Os banhos romanos de Bath

Alguns historiadores contemporâneos* têm sugerido que o hábito dos antigos romanos tomarem banho em piscinas comuns seria, ao contrário do que parece natural e os próprios romanos acreditavam, uma terrível falta de higiene e a melhor maneira de se propagarem doenças. Isto porque acham que a água não era tratada nem renovada e que, não tendo os antigos conhecimento científico da causa das doenças e do processo de contágio, sãos e doentes se banhavam na mesma água. Conhecendo a sofisticação daquela cultura, confesso que duvido que as coisas se passassem assim.


Pelo menos nos banhos de Aquae Sulis a água era renovada: há na grande piscina pontos de entrada e de saída para a água que jorra da fonte termal. E se agora não podemos lá tomar banho, podemos apreciar a qualidade da construção, a serenidade e a beleza do local, e até a oportunidade de partilhar impressões com um simpático peregrino.

(Roman Baths, Bath, Novembro 2009)



* Garrett G. Fagan, Bathing in Public in the Roman World, Michigan, 2002; Mary Beard, Pompeii, Londres, 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Duas perguntas

Porque raio se entrevista na SIC Notícias o sinistro da Defesa a respeito das escutas aos telefonemas do sr. Armando Vara?

Este tipo é para levar a sério (e é assustador) ou é para rir?

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Bath

A propósito de crescentes georgianos, Bath é um exemplo de arquitectura georgiana e de uma cidade planeada para ser harmoniosa, até ao ponto de ainda hoje todas as casas serem construídas no mesmo tipo de pedra.

Eu sei que no Algarve se tentou conseguir essa harmonia pintando as casas todas de branco, apesar de não ser essa a tradição local. Mas em Bath não há prédios de doze andares, nem colunazinhas e frontõezinhos pirosos, e até a cor das portas pode ser motivo de discussão camarária.

(The Circus, Bath, Novembro 2009)


(Royal Crescent, Bath, Novembro 2009)


(Victoria Park, Bath, Novembro 2009)


(Theatre Royal, Bath, Novembro 2009)


(Pulteney Bridge sobre o Avon, Bath, Novembro 2009)


quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Censura

Às vezes parece que os objectos têm personalidade. O meu iPod não aceita o CD Händel de Rolando Villazón.
Calculo que pelo menos a Moura Aveirense esteja a pensar que não se perde nada (eu sei, eu sei, a voz não é barroca, a coloratura é deficiente e falta-lhe criatividade nos da capo), mas eu gosto de ouvir o moço e irrita-me que um instrumento electrónico, por muito giro que seja, censure o que posso ou não posso ouvir.

Violência

Notícia de The Portugal News:

Eastern European gangs terrorise Algarve
7/11/2009
PJ police are said to be on the trail of a violent gang of Eastern Europeans who last weekend viciously assaulted an elderly Swiss couple at their €3 million villa in Almancil, Loulé, the third violent crime of its genre to take place in the central area of the Algarve in less than one month.
During the assault the 80-year-old man was beaten around his head and tied up with phone wire while his 77-year-old wife was taken into another room and raped.
(...)
Meanwhile it has emerged that two other violent incidents occurred in the Loulé/Faro area of the Algarve and may have been carried out by the same foursome.
Reportedly, three weeks ago a 60-year-old woman was attacked by four hooded Eastern Europeans who had broken into her home in Goncinha, Loulé.
She was sellotaped to a chair and forced to tell the men where all her valuables and money were kept. The men threatened to cut off her fingers with pliers if she failed to do so.
Fifteen days later a second similar incident was reported by a 50-year-old British woman who was also attacked in the same way by four Eastern Europeans in her home in Telheiros, Bordeira, Faro.
(...)


Isto é assustador. Que gente é esta que viola mulheres de 77 anos e é capaz, não duvido, de arrancar dedos a alicate? Por muito dura que seja a realidade económico-social, não explica esta selvajaria, nem a dos gangs que, dizem-me, batem e esfaqueiam - foi internado recentemente em Faro um homem a quem destruiram o baço, um rim e parte do intestino - para pontuar, como se a violência na vida real não passasse de uma extensão dos jogos da Playstation.

Música em Londres

Que tal este programa: Christoph Eschenbach no Royal Festival Hall a dirigir a London Philarmonic Orchestra na abertura do Tanhäuser e na sexta sinfonia de Bruckner (que eu não conhecia) e, entre as duas peças, a acompanhar a mezzo-soprano Petra Lang a cantar as Wesendonck Lieder?

A mim pareceu-me lindamente, e lá fui. O serão começou da melhor maneira, se calhar porque não tendo conseguido ir ao S. Carlos para o Crepúsculo dos Deuses me andava mesmo a apetecer um cheirinho de Wagner. Petra Lang tem uma voz bonita e expressiva, e só lhe aponto a dureza das consoantes finais das palavras, um corte na intimidade da música. Eschenbach dirigiu de memória, e em resposta a orquestra percebia-se clara, concentrada e envolvida, lidando na segunda parte admiravelmente com os contrastes de Bruckner, que são no entanto, para mim, mais repetitivos que empolgantes.

A sala tem uma excelente acústica, embora me continue a parecer estranha a ideia de pôr cadeiras do outro lado do palco, atrás dos músicos. Ainda assim havia elementos do público a dormir. O cansaço e a idade não perdoam...

Fica aqui uma versão só áudio da primeira parte do segundo andamento (Adagio) da 6ª de Bruckner.


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Esquilos com classe

Quem for passear por Kensington Gardens leve, por favor, umas migalhinhas para os esquilos: eles vêm comer à mão.

(Kensington Gardens, Londres, 2009)

Papoilas e militares

Enquanto em Portugal nos últimos 35 anos conseguimos convencer-nos de que não gostamos e não precisamos de Forças Armadas, de que os nossos militares foram bandidos que andaram a travar a luta pela independência de povos subjugados, e finalmente de que um militar é um funcionário público igual aos outros e por conseguinte excedentário, em Inglaterra há organizações que procuram dar apoio aos militares e suas famílias, desde os que estão envolvidos no atoleiro do Afeganistão aos que lutaram em guerras passadas.



(Bath, Novembro 2009)

Nesta altura do ano os ingleses fazem peditórios e passeiam-se com papoilas na lapela em honra aos seus militares. Notei que os peditórios são civilizadíssimos, que ninguém de facto pede mas quem quer dá.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Persuasão

Para um fim de tarde de Outono, a melhor versão filmada de um dos mais doces e complexos romances de Jane Austen, que ainda mais talvez do que os banhos romanos me persuadiu a visitar Bath.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Bonfire night

Este é o dia em que os ingleses celebram a vitória sobre uma acção terrorista planeada para fazer explodir o parlamento de Londres na sessão solene de abertura do ano de 1605, com o governo e o rei lá dentro.

Não faço ideia porque iria a sessão pela noite fora, mas o certo é que um tal Guy Fawkes estava na cave com umas dezenas de barris de pólvora, pronto para os acender, quando as forças leais ao rei, alertadas por um amigo dum amigo, o encontraram. Sob tortura, confessou tudo incluindo os nomes dos restantes conspiradores.

Fawkes e os seus companheiros foram executados com os requintes de malvadez próprios da época, e o 5 de Novembro passou a ser noite de fogos de artifício pela Inglaterra fora.

Espero que não chova.

domingo, 1 de novembro de 2009