domingo, 29 de dezembro de 2013

Postais de Toronto VIII

As iluminações natalícias são, em Toronto, iniciativa dos particulares - tal como outras actividades, nomeadamente a remoção de neve dos passeios - e por isso alegram sobretudo os bairros residenciais.
Este ano achei-as fraquinhas e pouco presentes, mas ainda assim algumas casas fazem justiça à minha memória.




Os moradores desta rua optaram por uma decoração diferente:


(Toronto, Dezembro 2013)

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Postais de Toronto VII

Outro Torontoniano famoso foi o pianista Glenn Gould. Com este tempo, não achei boa ideia ir à procura da campa no cemitério de Mount Pleasant; fui antes cumprimentar a estátua que lhe erigiram diante dos estúdios da CBC, e passei pelo prédio de apartamentos onde viveu os últimos anos. Ficam aqui as fotografias.



(Toronto, Dezembro 2013)

Fica também um video dele do Youtube para aquecer mais esta madrugada fria.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Postais de Toronto VI

Um dos três peixes cá de casa que sobreviveram ao apagão. Os outros dois andam nervosos e ainda não se deixam fotografar.
(Toronto, Dezembro 2013)

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Postais de Toronto V

Julgo que as notícias sobre a tempestade de gelo que deixou parte de Toronto sem energia elétrica chegaram a Portugal. Depois de dois dias sem luz, sem água quente, sem cozinhar nem aquecer comida em casa, sem internet, e sobretudo sem aquecimento, regressamos esta madrugada à civilização. Fiquei tão contente que até parece Natal ;-)



(Toronto, Dezembro 2013)

Postais de Toronto IV

A propósito de torres, fiquei a saber que o arquitecto Frank Gehry é natural de Toronto e tem um projecto para uma zona da cidade que está a levantar polémica. São três torres com oitenta andares que se propõe vão substituir armazéns considerados históricos, e se uns aprovam o conceito espectacular (ver aqui) e o interesse turístico que poderia ter, a outros desagrada a desconformidade e a sobrecarga nas infraestruturas da área.

Outro projecto de Gehry em Toronto, este concretizado, foi uma renovação da Art Gallery of Ontario, em particular a galeria em vidro e a escada barroca no pátio interior.


(Toronto, Dezembro 2013)

Visitei no sábado a AGO para apreciar o seu novo estilo, mas também para ver a colecção de pintura canadiana da primeira metade do século XX (o Grupo dos 7, que não conhecia e gostei de ver), alguma pintura europeia e a exposição temporária de obras da colecção Guggenheim agrupadas sob o título The Great Upheaval. Foi engraçado ver pintura figurativa das primeiras fases de Kadinsky e Mondrian. Infelizmente foi, como de costume, uma visita em passo acelerado; valeria a pena voltar com mais tempo.


(Toronto, Dezembro 2013)

domingo, 22 de dezembro de 2013

Postais de Toronto III: World's Biggest Bookstore

As grandes livrarias têm-se devorado umas às outras. Lembro-me de um filme, uma simpática comédia romântica chamada You've got mail, que abordava o tema da destruição das pequenas livrarias pela concorrência das grandes mas entre estas a guerra também foi feroz. Em Toronto, o grupo Indigo é praticamente monopolista, e se em todas as lojas se encontram as mesmas novidades, é difícil encontrar os títulos que não estão na moda.

The World's Biggest Bookstore foi a primeira grande livraria que conheci, e apesar de ter sido comprada pela Indigo, ainda lhe guardo uma simpatia especial: os letreiros estão mais visíveis, a arrumação parece mais simples, é mais fácil encontrar livros que não procuro especificamente, e os empregados são simpáticos e sabem ajudar.

(Toronto, Dezembro 2013)

Infelizmente, este ano estou a despedir-me dela, porque o local, em plena baixa da cidade, foi vendido a uma empresa de construção que ali levantará mais uma torre qualquer.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Postais de Toronto II

O Jr tem um primo novo, gato, como parece ser a sina dele. Este não tinha experiência com cães, e a primeira reacção foi eriçar-se todo e aumentar de volume para quase o dobro.
Entretanto percebeu que não tinha razões para se assustar e acho que até gostaria de brincar com o primo, mas não sabe como.

Os donos, pelo sim pelo não, apararam-lhe as unhas, e admito encontrá-los um dia destes a dormir enrolados um no outro.

(Toronto, Dezembro 2013)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Postais de Toronto I

Ontem nevou o dia todo; esta noite, dizem, repete. Porém, acrescentam, vai chegar uma onda de calor com uma máxima para amanhã ou depois de 2ºC!

(Toronto, Dezembro 2013)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A propósito de Mandela

Leio no blogue 31 da Armada:


O Papa Francisco é o novo Obama.


E penso: é capaz de ser.
Oxalá não seja.
Somos nós que idealizamos estas pessoas.
Parece que precisamos do que idealizamos serem estas pessoas.
Acho que precisamos de Mandelas.
E de Gandhis.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Morreu um Homem

Soube pela SIC que Nelson Mandela morreu hoje. Tenho por ele um respeito e uma admiração enormes. Para mim, ele é o padrão pelo qual se medem os prémios Nobel da Paz.

Acabei de ouvir Barack Obama referir-se-lhe como uma pessoa profundamente boa e guiada pelo amor, não pelo ódio e é assim que o vejo. Os grandes conflitos só podem resolver-se por via de pessoas assim.

Obrigada, Madiba.



Imagem South Africa The Good News via Wikimedia Commons

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Velhas Parte III

Sabemos que estamos a ficar velhas quando nos damos conta que certos sonhos da juventude nunca se realizarão e que, ou sonhamos outros, ou nos condenamos a esperar, primeiro a reforma, depois a morte, diante do écrã da televisão.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Por qué no se calla?

Que Mário Soares ande ressentido, eu percebo e aceito, mas que outros se aproveitem do seu rancor e da sua provecta idade para o encorajar a disparatar em público, isso já é uma história diferente.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

La Fille du Régiment em Lisboa

Tive um convite irrecusável para voltar ao S. Carlos para ver La Fille du Régiment. Como disse o Paulo, não saí deslumbrada, mas a encenação de Mário Redondo é divertida, os cenários são engraçados, os figurinos bonitos (excepto que no tenor assentavam mal), o coro cantou muito bem e esteve muito bem coreografado, e ninguém desafinou.


Achei a orquestra um bocado empastelada mas talvez seja mais correcto dizer que faltou ao maestro Rui Pinheiro um toque de génio para abrir a música.

A soprano Cristiana Oliveira tem, aos meus ouvidos, um timbre de uma só cor, embora não desagradável. O tenor Alessandro Luciano, que o Fanático_Um detestou, não achei assim tão mal: a voz não é grande mas é melodiosa, e a sua personagem cresceu do 1º para o 2º acto (a tropa fez dele um homenzinho haha). Vi finalmente o barítono Luís Rodrigues num papel para brilhar; julgo que não é belcantista de formação, mas tem uma voz bonita e esteve muito bem em cena.

(Lisboa, Novembro 2013)

Um bom espectáculo para um teatro que já viu melhores (e piores!) dias.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Manifesto

Notícia do Diário de Notícias

INICIATIVA DE RUI TAVARES
"Livre" vai ser o novo partido "no meio da esquerda"
por Octávio Lousada Oliveira, com Lusa     16 novembro 2013
Rui Tavares reuniu cerca de 150 pessoas para debater um "espaço de liberdade" que visa agregar os que "não se sentem representados". (...)
O independente, eleito para o Parlamento Europeu em 2009 na lista do BE, (...) defende que seja "no meio da esquerda", isto é, entre o PS, de um lado, e o PCP e o BE, do outro (...)
Ao abrigo da lei, a "inscrição de um partido político tem de ser requerida por, pelo menos, 7500 cidadãos eleitores" junto do Tribunal Constitucional.



Declaro já aqui que, se me pedirem para assinar, não o faço. Nem para este nem para qualquer outro partido, quer se posicione a meio da esquerda, quer a meio da direita, a três quartos ou para lá de onde quer que seja.
A mim, que não me sinto representada, já me chegam os existentes, dentro ou fora do "arco da governação". Não quero contribuir para mais cartazes, mais discursos e entrevistas, mais passeios e almoços "de trabalho", para mais massagens a egos. Aliás não quero mais partidos, movimentos, ongs, fundações, ligas, sociedades recreativas. Quem quiser fazer parte de uma organização, procure uma das que já existem aos milhares, inscreva-se e trabalhe.
Cresça e desapareça.
Bye bye.

domingo, 10 de novembro de 2013

Passeando em Veneza

Como diz Nemorino: Quanto è bella, quanto è cara, più la vedo e più mi piace...

Desde os lugares mais turísticos


aos menos conhecidos


do Canal Grande


aos telhados


do sol da tarde


à noite


de San Giorgio


a La Salute


e ao Lido ao domingo de manhã


onde na Gelateria Maleti se comem umas guloseimas que, só por elas, valem a viagem de vaporetto,

(Venezia, Outubro 2013)

Veneza continua mágica.

Aqui deixo o Nemorino do tenor Shi Yijie:

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Arte em Veneza

Tenho ideia que antigamente a bienal de arte tinha lugar apenas nos jardins públicos, mas agora espalha-se por toda a cidade, em igejas e palácios transfigurados em pavilhões onde artistas das mais diversas nacionalidades expõem em representação do seu país ou enquanto indivíduos.

Na igreja de Santa Maria della Visitazione, que vale a visita só pelo tecto em caixotões pintados do século XVI, encontrei uma curiosa instalação do chinês Zhong Biao, considerado em 2010 o "artista mais inovador da China" e que se declara parcialmente inspirado em Jorge Luís Borges.

De resto, as igrejas de Veneza reclamam uma nova visita com os seus Tiepolos, Tizianos e Tintorettos. As Bodas de Caná deste último, na sacristia da Chiesa della Salute, só por si pede longos minutos de admiração e espanto: como se pinta um quadro deste tamanho? Como se compõe uma cena para estas dimensões? Como se mantém as proporções correctas? De que enormes ateliers dispunham estes artistas?

Saindo da Salute apercebi-me que nascera uma nova ponte entre a Punta della Dogana e a Riva degli Schiavoni, ou seja, podia voltar para a zona de San Marco a pé - se esperasse pela inauguração, que estava a ter lugar nesse momento.


Assim fiz, estreando ☺ a ponte temporária por onde passariam, no dia seguinte, os corredores da 28ª maratona de Veneza.

(Venezia, Outubro 2013)

domingo, 3 de novembro de 2013

Vivaldi em Veneza

Vivaldi entrou definitivamente nos circuitos turísticos venezianos e chega a ser difícil escapar-lhe. Há vários grupos a tocá-lo: os Musici Veneziani em fatos ao estilo da época perto de Rialto, os Virtuosi di Venezia a San Marco, os Virtuosi Italiani na Chiesa della Pietà com o ardil "Venha ouvir a música onde ela foi escrita".



Publicidade enganosa: esta igreja foi construída depois da morte de Vivaldi e daquela que ele conheceu já só existem, parece, duas colunas no lobby do Hotel Metropole ali ao lado. No entanto a igreja actual vale pela acústica fantástica e pelos frescos de Tiepolo.


Os Virtuosi Italiani devem estar mais que fartos das Quattro Stagioni, mas se é o que os turistas querem, é o que lhes dão todas as noites (além de outros dois números para desenjoar). Não me queixaria, se o solista Glauco Bertagnin não tivesse escolhido mostrar o seu virtuosismo tocando o mais depressa e o mais forte possível. Dei por mim a perguntar-me se era eu ou de repente a música barroca soava a czardas.


(Venezia, Outubro 2013)

Ópera em Veneza

Devagar, devagarinho, já tenho uma bela colecção de memórias de teatros de ópera frequentados. Juntei-lhe agora o La Fenice, com uma representação do Elisir d'Amore de Donizetti.

O teatro foi reconstruído, depois do mais recente incêndio, segundo a traça e decoração anterior: é grande, bonito e confortável, com o fosso da orquestra rebaixado e adiantado em relação ao palco. Nos séculos XVIII e XIX chegava-se lá de barco, mas entretanto o canal, como tantos outros em Veneza, foi preenchido e vai-se a pé.


Passei um fim de tarde muito agradável. A encenação de Bepi Morassi é viva e alegre, sem grandes idiossincrasias, e bem servida de cenários (com telas antigas pintadas) e figurinos. O maestro Stefano Montanari conduziu a orquestra com entusiasmo, e o coro deu boa conta de si. O pessoal encarregado das legendas é que só se lembrou de as ligar já ia o espectáculo adiantado.

Gostei de todos os cantores solistas. A soprano Irina Dubrovskaya foi Adina: começou praticamente inaudível, talvez por estar ao fundo do palco, mas ao longo da récita revelou um timbre claro, bonito, com agudos fortes bem controlados, nunca gritados. Um alívio! O tenor chinês Shi Yijie esteve sempre bem, vocal e cenicamente, cantando sem esforço aparente e fazendo um Nemorino credível, ingénuo e, depois da segunda garrafa de elixir, bastante bêbado (conseguindo contudo não exagerar na caricatura).

Ambos os barítonos, Marco Filippo Romani em Belcore e Omar Montanari em Dulcamara, têm vozes quentes, bem audíveis e adequadas aos seus personagens. A soprano Arianna Donadelli foi uma simpática Giannetta.

No Youtube há um video dos ensaios, e vários dos cantores em outras produções.

(Venezia, Outubro 2013)

Portugal em Veneza

Assumo que quando vou para fora não quero saber do que cá fica: não quero comer em restaurantes portugueses nem ouvir música portuguesa (ouviria de boa vontade a Maria João Pires, a cujos concertos aqui nunca consigo assistir) nem comentar política portuguesa nem ver arte contemporânea portuguesa.

Dito isto, acho simpático ver referências positivas a Portugal. Assim, em Veneza, ainda no vaporetto entre o aeroporto e a cidade, deparar-me com o pavilhão português da Bienale:


ou, a encher a Piazza San Marco, este anúncio:

(Venezia, Outubro 2013)

o qual seria mais interessante se não existisse aquele primeiro ponto no texto.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Ironia

How Are We to Live is a collection of short stories, not a novel. This in itself is a disappointment. It seems to diminish the book’s authority, making the author seem like somebody who is just hanging on to the gates of Literature, rather than safely settled inside.

Alice Munro, Prémio Nobel da literatura 2013, aclamada como master of the contemporary short story, in Fiction.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Lou Reed

De Lou Reed, que morreu no domingo passado, recordo essencialmente duas canções. Nesta versão ao vivo de Walk on the wild Side, Reed resmunga propositadamente parte da letra para não se (quem?) lhe perceber a crueza. Era 1982...


Quanto a Perfect Day, que começava serenamente, acabava com uma angústia que desmentia o título.

Recordo também que jantou na mesa ao lado da minha depois do concerto que deu no campo Pequeno, em Lisboa, em 2008. Eu, porém, vinha da concorrência - o concerto de Leonard Cohen.

Mudança de hora

Incomoda-me muito menos sair de casa para o trabalho antes de o sol nascer do que sair do trabalho para casa depois de o sol se pôr.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

sábado, 28 de setembro de 2013

Futebol

Já valeu a pena ligar a televisão para ouvir os dirigentes do FCPorto e do Benfica queixarem-se das arbitragens deste fim-de-semana :-)

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Dia de Outono

Este poema de Rainer Maria Rilke é lindíssimo, mas como é possível achar, nas nossas latitudes, o Verão muito grande?

Herbsttag

Herr, es ist Zeit. Der Sommer war sehr gross.
Leg deinen Schatten auf die Sonnenuhren,
und auf den Fluren lass die Winde los.

Befiehl den letzten Früchten, voll zu sein;
gib ihnen noch zwei südlichere Tage,
dränge sie zur Vollendung hin, und jage
die letzte Süsse in den schweren Wein.

Wer jetzt kein Haus hat, baut sich keines mehr.
Wer jetzt allein ist, wird es lange bleiben,
wird wachen, lesen, lange Briefe schreiben
und wird in den Alleen hin und her
unruhig wandern, wenn die Blätter treiben.



Senhor, está na hora. O Verão foi muito grande.
Estende a tua sombra sobre os relógios de sol
e sobre os prados solta enfim os ventos.

Manda amadurecer os derradeiros frutos,
dá-lhes ainda dois dias de suão,
trá-los à maturação e injecta
a última doçura no encorpado vinho.

Quem agora não tem casa, já não constrói nenhuma,
Quem agora está só, assim ficará muito tempo,
há-de acordar, ler, escrever longas cartas
e de um lado para outro nas alamedas
caminhar intranquilo, enquanto as folhas caem.


A tradução é minha. Mais Rilke, aqui.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Demografia

No tal país profundo, julgo que as únicas crianças que encontrei eram espanholas. Já no Porto havia bandos de canalha miúda a celebrar o início das aulas não estando nas aulas. Na rua de Santa Catarina praxava-se caloiros.

(Porto, Setembro 2013)

No entanto este novo sinal de trânsito, que vi pela primeira vez, pareceu-me muito significativo.

(Portelo, Setembro 2013)

Sanabria

Quando me disseram que ali ao lado, passando a fronteira, ficava o lago de Sanabria, fiquei de antenas no ar. O Mário tinha falado dele como um lugar maravilhoso, não pude deixar de visitar.
É um lago pequeno (o maior lago natural da península ibérica), de origem glaciar, tão azul, transparente e tépido que me fez decidir nunca mais na minha vida viajar sem um fato de banho na mala.

(Lago de Sanabria, Setembro 2013)

A uma dúzia de quilómetros fica Puebla de Sanabria, que é assim: de um lado do rio fica o centro histórico, do outro os bairros mais modernos.

(Puebla de Sanabria, Setembro 2013)

O centro histórico tem um castelo, duas igrejinhas, um ayuntamiento, restaurantes com esplanadas e flores nas janelas.

(Puebla de Sanabria, Setembro 2013)

E uma rua chamada Rua, que tal?

(Puebla de Sanabria, Setembro 2013)

Os guarda-chuvas de Lamego

Não percebi se eram publicidade a alguma loja ou antes uma instalação artística, mas gostei, juntei a música, e agora ficam aqui.

(Lamego, Setembro 2013)

E, no entanto, o Douro...

Continua lindo, o Douro vinhateiro.



Aqui abaixo, disseram-me, foi rodado parcialmente o filme A Gaiola Dourada, que ainda não vi:

(Douro, Setembro 2013)