Seis dias no vale do Douro e em Trás-os-Montes abriram-me os olhos para uma realidade assustadora: este país está a cair aos pedaços. Por cada prédio antigo recuperado, há pelo menos dois a ameaçar ruir. Os turistas que enchem a Ribeira e o cais de Gaia são capazes de achar tudo muito pitoresco, e se se aventurassem mais até à raia e à aldeia "recuperada" de Rio de Onor talvez mais ainda, mas a quem me disser que Portugal não pode acabar eu respondo, Ai pode, pode...
(Porto, Setembro 2013)
(Lamego, Setembro 2013)
(Bragança, Setembro 2013)
(Rio de Onor, Setembro 2013)
4 comentários:
E na Beira Alta, em muitos locais, a degradação (aliada ao despovoamento) é ainda maior... uma tristeza!
Percorrer o país real é deprimente, Gi. O caso de Lamego é apenas um dos muitos exemplos de cidades que deixaram os centros históricos a cair aos bocados enquanto construíam à sua volta os novos Cacéns. É triste e demonstra o que têm sido as mentalidades por cá nos últimos trinta anos, mais coisa menos coisa.
Fanático_Um, a propósito de despovoamento, que tal a notícia de menos quatro mil nascimentos no primeiro semestre deste ano?
Paulo, muito deprimente. Mas o que mais me chocou julgo que foi mesmo o Porto. Um abanãozinho e aquilo cai tudo.
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