Criamos beleza e regozijamo-nos com a beleza criada. Há milhares de anos pintamos, esculpimos, compomos, construímos obras de arte. Os nossos abrigos deixaram há muito de ser simples cavernas e rodeamo-nos de arte e conforto.
Procuramos o conhecimento e a sabedoria. Elaboramos um modelo do mundo que está muito além do imediato.
Procuramos ser melhores. Longe da perfeição, longe mesmo da bondade, esforçamo-nos por percorrer o caminho. Queremos tratar melhor as crianças, os animais, os mais frágeis.
Eles gostam de explodir bombas e matar pessoas. Venha deus e escolha.
2 comentários:
Comportamentos difíceis de compreender. Tendências malevolentes que nenhum Deus impõe.
Uma Páscoa com paz.
Dava-lhe o Nobel da Razão, com aplauso, Gi, não fosse uma coisa, um pequeno detalhe.
Eles são nós. O ADN é o mesmo, e 'nós', entre sinfonias e catedrais, também soubemos muito bem massacrar uma multidão de outros 'nós', ao som de vários hinos e sob a mão de vários poderes. Sistematicamente.
O que parece é que agora 'nós' aprendemos, somos melhores, estamos avisados, damos valor à felicidade colectiva. Eles, se são diferentes, é na falta dessa aprendizagem e desse aviso interior. São os bárbaros que nós fomos há, só, um século. Demoramos uns 80 anos, pelo menos, a aprender. Sarajevo e Srebrenika são de há pouco. Terão eles necessidade do mesmo tempo ? Oxalá não.
Sei que se eu fosse europeu em 1940, desejaria a completa extinção da Alemanha e dos alemães, tudo arrasado à bomba. Não desejo nem a deus a árdua tarefa de escolher.
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