Olhando para o plano de estudos da licenciatura em Ciências Políticas e Relações Internacionais da Universidade Lusófona, alguém acha normal que quem não obteve equivalência à cadeira de Introdução ao Pensamento Contemporâneo (1º ano) a pudesse obter à de Etologia e Antroposociobiologia (2º ano)?
10 comentários:
E mais: será que Miguel Relvas sabe dizer o nome dessa cadeira sem se engasgar? Ou melhor: ele saberia mesmo da existência dessa cadeira? O que terá contado para que lhe atribuíssem a equivalência?
Nestas coisas abomino ainda mais o corrompido que o corruptor. Já houve uma demissão, devia estar corado de vergonha.
Ainda quero acreditar que nada disso se passaria numa Universidade, ou seja, na U.C., U.L., na U.P., na de Aveiro, na do Minho...
nas públicas, em suma.
Eu sou de Relações Internacionais (Univ. Lusíada) e lamento muito por quem se inscreveu neste curso da Lusófona (à excepção do Miguel Relvas) porque este plano de estudo é uma salada de cadeiras que resulta numa autêntica anedota de 3 anos para dar um canudo. Para já, RI é um ramo da Ciência Política, mas mais que suficientemente vasto para ser autónomo. Com um plano de curso destes, os alunos ficarão com uma luzes sobre Ciência Política mas não saberão quase nada sobre RI. Não há uma única cadeira de História Política e Diplomática. Zero. «Etologia e antroposocibiologia» é um absurdo, uma coisa sem pés nem cabeça. Isto diz tudo da Lusófona e dos responsáveis do Ministério da Educação que consentiram nisto.
Paulo, essa tua pergunta sobre o engasganço também a fiz. E a Epistemetodologia da Ciência Política? Só me fazem lembrar o Vasco Santana e o esternocleidomastoideu.
Mário, eu também li sobre a demissão, mas na rtp ouvi que afinal o "demitido" passou a presidente do conselho superior académico...
JQ, esta licenciatura não será um caso típico de currículo pós-Bolonha? Em que o importante vem no mestrado?
Gi, :-)
A Epistemetodo... também é linda.
Gi, é possível que sim mas eu não vou ver o plano do mestrado deles, porque já estou traumatizado com o da licenciatura. No meu curso também tive a impressão de que havia cadeiras (poucas, felizmente) que só existiam para dar emprego a um professor em particular. Mas, bem vista as coisas, só no caso de uma é que isso realmente acontecia. Agora, este caso da Lusófona é vergonhoso. O conhecimento com que ficam sobre História é sobre Ideias Políticas. Direito Internacional, zero. Devem sair de lá com um curso sem saber o que foi a Sociedade das Nações ou o que é uma Zona Económica Exclusiva. Nós na Lusíada, até o nome da mulher do Lenin aprendemos: Krupskaya. :)
Sabes... é mais jeito... menos jeito... e tá "fêto"!
Mário, pelo que sei, na Univ. Aveiro não é possível ter equivalências a mais de 25% do curso.
Nada é normal neste processo... infelizmente, é só compadrios, amiguinhos e maçonaria, e muito pouco mérito... e, para mim, a Univ. Lusófona tem os dias contados.
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