quinta-feira, 25 de abril de 2013

Um planeta como o nosso

Notícia do Diário de Notícias:

Daqui a 5 mil milhões de anos
Luz do Sol vai deixar de chegar à Terra
por Lusa, texto publicado por Sofia Fonseca 23 abril 2013
(...)
Em declarações aos jornalistas em Madrid, onde hoje faz uma palestra sobre energia escura, o astrónomo norte-americano, atualmente instalado na Austrália, disse que o universo vai continuar a expandir-se e os objetos que o compõem irão afastar-se tanto mais depressa quanto mais afastados estiverem entre si.
(...)
"Se a constante de Einstein estiver certa, a aceleração do universo não só continuará, como aumentará no futuro, pelo que em algum momento a luz do sol deixará de chegar à Terra", admitiu Schmidt.
O Nobel tem aliás uma estimativa de quando isso acontecerá: "Ao sol restam-lhe 5.000 milhões de anos de vida".


e mais outra:

Físico britânico
Universo não precisa de Deus para existir, diz Hawking
por Ana Chio, editado por Patrícia Viegas 23 abril 2013
(...)
No fim da palestra, o cientista, que sofre de esclerose lateral amiotrófica, acrescentou que a investigação e exploração do Universo é fundamental porque, segundo ele, a humanidade não sobrevive mais de mil anos num planeta que está cada vez mais frágil.


Apesar de estas "notícias" não trazerem nada de novo, levaram a uma conversa interessante sobre a investigação espacial. Perguntava o A. o que se espera encontrar: um planeta igual à Terra para onde possamos emigrar? Acha ele que somos dificilmente adaptáveis a outras condições de gravidade, de atmosfera, de calor e humidade. E de alimentação. Precisamos pois de um planeta em que a vida, baseada no carbono, tenha evoluído como a da Terra. Qual a probabilidade de o encontrarmos a uma distância razoável? Qual a probabilidade de o encontrarmos de todo? Completo com árvores de fruto, cereais e, já agora, vaquinhas a pastar? E como transferimos para lá cinco mil milhões de pessoas?

É capaz de ser mais produtivo cuidarmos do nosso planeta ou, dentro dos limites da nossa adaptabilidade, adaptarmo-nos ao que estamos a transformar.

1 comentário:

Ludmila Ciuffi disse...

Talvez, Gi, se cinco mil milhões de pessoas cobrirem sua pele de verde, passemos a realizar fotossíntese e não faltará energia para viagens espaciais (ou mentais)...