Este mês tem sido uma razia de celebridades. Algumas tocaram-me mais, por uma razão ou por outra, mesmo que não as conhecesse pessoalmente. Anteontem foi a vez do pintor Lucian Freud, um dos colossos da arte da segunda metade do século XX.
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O Expresso confundiu-lhe um bocadinho a genealogia, mas a verdade é que os retratos de Freud se oferecem à análise e são reveladores não só dos retratados mas se calhar, principalmente, do retratista. São, em muitos casos, cruas e perturbadoras, e talvez também tenha sido por isso - além de serem irrefutavelmente muito boa pintura - que resistiram ao longo de décadas em que o realismo figurativo esteve tão fora de moda.
2 comentários:
Não me considerando eu, de todo, um conhecedor da pintura da segunda metade do século XX, Lucian Freud foi um dos artistas que mais me marcou. A crueza que expressa nas suas telas não deixa ninguém indiferente. Para mim, só é ultrapassada pela criatividade genial de Paula Rego.
Muito obrigado pela evocação.
FanaticoUm, percebo perfeitamente a ligação que faz à obra de Paula Rego.
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