A violência contra os mais vulneráveis não tem fim, pelo contrário, parece adquirir a cada dia mais crueldade. Na segunda década do século XXI, quando a informação chega aos confins do mundo, a tortura, a violação, a mutilação e a morte continuam a ser afirmações de poder de energúmenos ignorantes.
As notícias que de vez em quando explodem são a espuma que sobrenada práticas continuadas. Os países onde essas práticas parecem ser normais vão desaparecendo do mapa do meu desejo. Provavelmente nunca visitarei o Iraque nem o Irão, nem qualquer país do Médio Oriente; parecem-me vedadas a África quase toda e uma boa parte da Ásia. Até pedaços de céu são inseguros.
Dei por mim a pensar, ainda bem que fui a tal país, porque agora não iria lá, ainda bem que fui a este e àquele, porque agora estão fora do meu horizonte.
O mundo, para mim, está a ficar muito pequeno.
As notícias que de vez em quando explodem são a espuma que sobrenada práticas continuadas. Os países onde essas práticas parecem ser normais vão desaparecendo do mapa do meu desejo. Provavelmente nunca visitarei o Iraque nem o Irão, nem qualquer país do Médio Oriente; parecem-me vedadas a África quase toda e uma boa parte da Ásia. Até pedaços de céu são inseguros.
Dei por mim a pensar, ainda bem que fui a tal país, porque agora não iria lá, ainda bem que fui a este e àquele, porque agora estão fora do meu horizonte.
O mundo, para mim, está a ficar muito pequeno.
9 comentários:
O médio e o extremo oriente despertaram-me a curiosidade em tempos idos . A África, não. Hoje nem curiosidade sinto. As suas práticas, os seus costumes e tradições são para além do meu entendimento, da minha aceitação. E nem sabemos o que realmente se passa nos locais mais remotos destes países...
Aceito o multiculturalismo mas não aceito que sigam os seus costumes bárbaros nos países que os acolheu e que vai contra tudo o que estes defendem.
Assim é, Gi, e muito se faz para que Portugal fique também impraticável, demo-nos por afortunados enquanto for bom viver por cá.
Resta sempre, para visitar, a exemplar Oceânia...
Podemos falar mal do nosso cantinho à beira-mar plantado mas, pensando bem, é uma pequena maravilha.
Penso que dantes o mundo ainda era mais pequeno. Nós nada sabíamos dele a não ser pela rádio e pelos livros de História. Custa bastante é pensar que em países civilizados como Israel , onde estive ou nos do Norte de África, onde também estive, ainda se vivam palcos de guerra ou conflito iminente.
Esta terra é uma benesse para quem tem algo de seu e saúde para disfrutar a paz. Mas o Homem nunca se satisfaz e por isso toda esta ânsia por um mundo melhor.
Catarina, li em tempos um discurso de um primeiro-ministro australiano, e recentemente um de um autarca francês, que dizia mais ou menos isto: gostamos de ter imigrantes, mas se imigraram para cá é porque gostam deste país como ele é, adaptem-se e não queiram mudá-lo. Faz sentido, ou não?
Mário, a Oceânia é tão longe! Gostaria de lá ir, mas teria de fazer várias escalas no caminho, nos tais países que deixaram de existir ;-)
Luisa, não é grande coisa, se for ver, também há violência familiar, maus tratos a animais (a lei agora aprovada é insuficiente), corrupção... Mas enfim, não há guerra nem bombas nem burkas.
Costumo dizer: a vida é dura, mas no Afeganistão é pior.
Virginia, era menor em termos de conhecimento mas, para mim, maior em termos de possibilidades. Era possível planear visitá-lo todo. Agora, a não ser que se esteja disposto a correr riscos bastante sérios, incluindo o abate do avião em que vamos, é mais reduzido.
Os humanos são conflituosos, não há maneira de escapar a isso.
Recordo-me do discurso do primeiro-ministro australiano. Causou certa polémica na altura. Politicamente incorreto. Concordo com ele. Todos devem ser bem vindos desde que venham por bem e se integrem no país de acolhimento. Recordo – há já alguns anos – de um sikh lutar pelos seus direitos religiosos quando se candidatou para a Polícia Montada (RCMP)e foi aceite. Por volta de 1990 a lei que proibia o uso de turbantes foi revogada. Outro caso foi relacionado com o uso de um punhal tb por motivos religiosos. Este nao sei como ficou. Ah! e o outro caso de outro cidadão de origem indiana lutar veementemente para continuar a usar o seu turbante enquanto conduzia a sua motocicleta. Este indivíduo não foi bem sucedido, evidentemente! A lei é para todos... ou assim pensamos. ; )
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