[Beethoven] witnessed a great development of the piano, and used pianos of four different sizes of keyboard in his lifetime. I think this encouraged him to imagine that the piano would go on developing after his death, and there are moments when you hear this in his music.
Maurizio Pollini em entrevista a Ivan Hewett, BBC Music Magazine, Fevereiro 2011.
E este outro maravilhoso insight, na mesma entrevista:
Beethoven loved empty spaces.
Tem toda a razão. Quando pensamos na surdez de Beethoven esquecemo-nos que o problema dele não era o silêncio mas sim a deformação dos sons e o zumbido constante. O silêncio puro devia parecer-lhe divino, daí talvez as pausas que fazem tão integralmente parte da sua música.
Maurizio Pollini em entrevista a Ivan Hewett, BBC Music Magazine, Fevereiro 2011.
E este outro maravilhoso insight, na mesma entrevista:
Beethoven loved empty spaces.
Tem toda a razão. Quando pensamos na surdez de Beethoven esquecemo-nos que o problema dele não era o silêncio mas sim a deformação dos sons e o zumbido constante. O silêncio puro devia parecer-lhe divino, daí talvez as pausas que fazem tão integralmente parte da sua música.
1 comentário:
I think this encouraged him to imagine that the piano would go on developing after his death, and there are moments when you hear this in his music.
Completamente de acordo com Pollini. A sonoridade de uma sonata de Beethoven num piano moderno faz-nos crer que ele já pensava neles quando a compunha. Belo exemplo o que escolheste; e que abençoadas mãos as de Pollini.
Infelizmente nunca consegui ouvi-lo ao vivo. Ou porque eu não podia, ou porque ele estava doente.
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