terça-feira, 5 de julho de 2011

(In)útil

Notícia do Jornal de Negócios (e do Expresso e do Público, estas exactamente iguais):

Fernando Nobre: Chegará um dia em que o Parlamento será reconhecido como a Casa da Cidadania
04 Julho 2011 | 17:40
Lusa

(...)
"Independentemente da grande honra que é ser deputado, decidi em consciência que, perante os grandes desafios sociais que teremos de enfrentar e viver no futuro próximo, serei mais útil na acção, no terreno, ajudando os portugueses mais afectados pela crise e desprotegidos a combater a miséria, a exclusão social e a injustiça, promovendo a dignidade e a esperança entre os mais pobres, voltando à minha actividade de mais de 30 anos de intervenção cívica, humanitária e de ajuda ao desenvolvimento em Portugal e no mundo, no quando dos Médico Sem Fronteiras e da Fundação AMI, instituição que tive a honra de fundar em 1984 e a que presido" (...)


É pena que tenham sido necessários estes seis meses de disparates para Fernando Nobre perceber qual a actividade em que é mais útil. É pena porque perdeu o respeito de muitos portugueses para si próprio e, se calhar, até para a AMI.

4 comentários:

sem-se-ver disse...

espero que TAMBEM para a AMI, que merece ter à sua frente alguém honrado, não este troca-tintas, mentiroso, sem palavra, pavão, interesseiro e calculista como ele se revelou.

(fico tão contente comigo por ele nunca me ter enganado! isto e, dei-lhe o beneficio da dúvida até ao lamentável episódio do nao pagamento da renda da sede de campanha, que ele transformou em 'andam a dizer mal de mim, ai tadinho que eu sou!'. perdeu toda credibilidade para mim, ali mesmo.

Gi disse...

Sem-se-ver, a constituição dos órgãos dirigentes da AMI revela tratar-se de uma empresa familiar, o que, podendo não ter significado especial, me deixou, quando me chamaram a atenção, um bocadinho surpreendida.

sem-se-ver disse...

soube disso tb, e após já se me ter revelado quem nobre, afinal, era. digamos que serviu para confirmar, não constituiu surpresa.

Gi disse...

Beijo-de-mulata, é difícil olhar para ele com benevolência.