quarta-feira, 13 de julho de 2011

Natalis beati!

A ficção sobre Júlio César segue essencialmente duas peças de teatro: Julius Caesar de Shakespeare, ou Caesar and Cleopatra de George Bernard Shaw.

Os dois Césares não têm nada a ver entre si: o de Shakespeare é um velho tirano benévolo que se toma a sério, o de Shaw tem visão e sentido de humor. Foi por este que me apaixonei, muito novinha, ao assistir a uma representação no Chichester Festival Theatre, segundo parece (já não me lembro!) com Sir John Gielgud no protagonista.

Rex Harrison, no fime Cleópatra, um César tipo Shaw (foto daqui)


O meu fascínio cresceu em volta da figura de César, englobando a geração a que pertenceu e a época em que viveu. Não posso dizer que conheço intimamente a Roma de César, porque as lacunas são imensas e de facto estou sempre a tentar aprender mais, mas tenho uma ideia bastante razoável das semelhanças e diferenças em relação ao nosso mundo actual.

Se houvesse máquina do tempo, era para lá que gostaria de viajar. Feliz aniversário, César!

Eis uma versão filmada da peça de Shaw, com Claude Rains e Vivien Leigh:

3 comentários:

Paulo disse...

Parabéns, César.

(Acho que gosto mais do César tipo Shaw que do do filme da peça de Shaw. Mas nem conheço a peça nem vi o filme.)

Gi disse...

Paulo, na minha pouco humilde opinião ;-) o Rex Harrison foi o César mais sexy do cinema, mas o facto de haver praticamente vinte anos entre os dois filmes também é capaz de o favorecer, não?

Paulo disse...

Na minha nada humilde opinião também.