Notícia do Público:
Fábricas do México, Finlândia e Hungria afectadas
Nokia despede 4000 trabalhadores para produzir na Ásia
08.02.2012 - 10:28 Por Lusa
A Nokia, o maior fabricante mundial de telefones móveis, anunciou hoje a intenção de deslocar para a Ásia a montagem dos smartphones (telefones inteligentes) ainda este ano, despedindo 4000 trabalhadores nas fábricas do México, Finlândia e Hungria.
Com esta medida, de acordo com a agência EFE, o gigante finlandês pretende aumentar a sua competitividade (...)
Continuem que vão bem. Quando todas as empresas que puderem passarem a produção para a Ásia, desempregando assim os trabalhadores europeus, quando os europeus não tiverem dinheiro nem para comprar produtos feitos na Ásia, vai vir charters de asiáticos visitar os palácios e as igrejas (e os bonitos túneis e auto-estradas) europeus, tirar fotografias e perguntar, como nós fazemos agora diante das pirâmides de Chichen Itza ou nas cavernas de Altamira, quem seriam e como viveriam os povos extintos que construíram tão extraordinário património.
Fábricas do México, Finlândia e Hungria afectadas
Nokia despede 4000 trabalhadores para produzir na Ásia
08.02.2012 - 10:28 Por Lusa
A Nokia, o maior fabricante mundial de telefones móveis, anunciou hoje a intenção de deslocar para a Ásia a montagem dos smartphones (telefones inteligentes) ainda este ano, despedindo 4000 trabalhadores nas fábricas do México, Finlândia e Hungria.
Com esta medida, de acordo com a agência EFE, o gigante finlandês pretende aumentar a sua competitividade (...)
Continuem que vão bem. Quando todas as empresas que puderem passarem a produção para a Ásia, desempregando assim os trabalhadores europeus, quando os europeus não tiverem dinheiro nem para comprar produtos feitos na Ásia, vai vir charters de asiáticos visitar os palácios e as igrejas (e os bonitos túneis e auto-estradas) europeus, tirar fotografias e perguntar, como nós fazemos agora diante das pirâmides de Chichen Itza ou nas cavernas de Altamira, quem seriam e como viveriam os povos extintos que construíram tão extraordinário património.
3 comentários:
E não esquecer que assim estamos a desindustrializar, a destruir tecido produtivo que será muito mais difícil recuperar, e a converter os nossos países em serviçais, que importam tudo o que é vital.
Está na altura de impor algum protecionismo, não ?
Mário, e vamos a tempo?
Nós aqui não, mas a Finlândia e a Hungria ainda iam... e mais uns quantos.
Mas o nosso ténue tecido industrial definhou logo a seguir ao 25 de Abril.
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