Fui na quinta-feira ao Teatro das Figuras numa das minhas raras incursões no mundo da música popular, para ouver a brasileira Adriana Calcanhotto, cuja voz acompanhou a minha visita à Bahia num já longínquo Outubro em que me instalei bem no centro de Salvador, à beira do Largo do Pelourinho, num hotel manhoso chamado Quilombo do Pelô, que julgo já não existir; por baixo da minha janela havia um bar donde até altas horas chegavam as canções de Calcanhotto.
Mas quando nos habituamos a um certo tipo de música, tudo o resto é realmente "barulho", embora felizmente a amplificação estivesse bem controlada. A voz, anos depois, não é tão clara, o violão solo faz desejar o resto da banda, a receita para as composições é muito igual. Quase nem se notou a diferença quando cantou Back to Black*, de Amy Winehouse. No entanto a casa estava cheia, o público apaludiu de pé e até cantou em coro, com notável afinação.
* Continuo a achar que conheço aquilo de outro lado.
Mas quando nos habituamos a um certo tipo de música, tudo o resto é realmente "barulho", embora felizmente a amplificação estivesse bem controlada. A voz, anos depois, não é tão clara, o violão solo faz desejar o resto da banda, a receita para as composições é muito igual. Quase nem se notou a diferença quando cantou Back to Black*, de Amy Winehouse. No entanto a casa estava cheia, o público apaludiu de pé e até cantou em coro, com notável afinação.
* Continuo a achar que conheço aquilo de outro lado.
2 comentários:
Nunca tinha ouvido falar nesta cantora.
Gostei de ouvir.
Tem algumas coisas engraçadas, Catarina, mas ao vivo é um bocado monótono.
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