Gostei mesmo muito da Oratória de Natal (Weihnachtsoratorium, BWV 248, 2ª parte, as últimas três cantatas). A plateia estava quase esgotada quando comprei os bilhetes, mas afinal, em tempo de gripe, havia alguns lugares vagos muito melhores que o meu, para onde consegui mudar.
A música é muito bonita, muito contrapuntística, enganadoramente fácil de seguir; a orquestra e o coro estiveram muito bem (preferia que os coristas não balançassem tanto) sob a direcção de Michel Corboz, muito velhote mas muito seguro.
Gostei muito dos oboés e dos fagotes, do solo do primeiro-violino, do apoio do baixo-contínuo. Gostei da encenação, isto é, da movimentação dos cantores para locais diferentes no palco para separar as diferentes vozes e dar maior variedade ao espectáculo. Pareceu-me que o tenor Christophe Einhorn que substituiu John Mark Ainsley afastado por doença, estava com algumas dificuldades de respiração (tempo?) na primeira ária, mas já não na segunda. A soprano Nathalie Gaudefroy, que nas notas graves mal se ouvia, tem um registo agudo impecável. O barítono Rudolf Rosen tem uma bonita voz, a da mezzo-soprano Annette Markert é bastante escura, já a pender para contralto.
No fim, entre os aplausos, um Corboz visivelmente feliz beijou quase toda a gente em palco.
A música é muito bonita, muito contrapuntística, enganadoramente fácil de seguir; a orquestra e o coro estiveram muito bem (preferia que os coristas não balançassem tanto) sob a direcção de Michel Corboz, muito velhote mas muito seguro.
Gostei muito dos oboés e dos fagotes, do solo do primeiro-violino, do apoio do baixo-contínuo. Gostei da encenação, isto é, da movimentação dos cantores para locais diferentes no palco para separar as diferentes vozes e dar maior variedade ao espectáculo. Pareceu-me que o tenor Christophe Einhorn que substituiu John Mark Ainsley afastado por doença, estava com algumas dificuldades de respiração (tempo?) na primeira ária, mas já não na segunda. A soprano Nathalie Gaudefroy, que nas notas graves mal se ouvia, tem um registo agudo impecável. O barítono Rudolf Rosen tem uma bonita voz, a da mezzo-soprano Annette Markert é bastante escura, já a pender para contralto.
No fim, entre os aplausos, um Corboz visivelmente feliz beijou quase toda a gente em palco.
3 comentários:
(continuação de um comentário mais abaixo) Ainda bem que gostaste.
Eu também gostei. E a sala da Gulbenkian com o seu cenário de fundo com um belo jardim foi um lugar fantástico para aquele espectáculo.
Ah, já me esquecia, a Soprano não era nada para deitar fora.
E o coro tinha umas belas vozes. o Eco da soprano não lhe ficava nada atrás..
E claro, e eu estava acompanhado da mulher mais bonita da sala.
Um bom ano para ti,
Antonio
A companhia também é importante, claro. Sei de quem tenha iniciado um namoro durante a Criação de Haydn ;-)
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