Soube logo de manhã a notícia da morte de Osama Bin Laden, quase dez anos depois do atentado do 11 de Setembro que lhe pôs a cabeça a prémio.
Não senti alegria nem vontade de festejar, mas apenas a impressão de um objectivo finalmente cumprido. Idealmente deveria ter sido captura e julgamento, e há quem proteste pelo assassinato, mas não havia, pois não? dúvidas em relação à sua responsabilidade por actos terroristas, que tornassem necessário um martírio ao som dos urros de extremistas de todos os lados.
Na verdade, lembrei-me desta cena:
Quanto a mim, nem sequer lhe perdoo. Não tenho que lhe perdoar. Isso é coisa para fazerem, ou não, os familiares e amigos das suas vítimas.
Não senti alegria nem vontade de festejar, mas apenas a impressão de um objectivo finalmente cumprido. Idealmente deveria ter sido captura e julgamento, e há quem proteste pelo assassinato, mas não havia, pois não? dúvidas em relação à sua responsabilidade por actos terroristas, que tornassem necessário um martírio ao som dos urros de extremistas de todos os lados.
Na verdade, lembrei-me desta cena:
Quanto a mim, nem sequer lhe perdoo. Não tenho que lhe perdoar. Isso é coisa para fazerem, ou não, os familiares e amigos das suas vítimas.
6 comentários:
Acho que também non gli perdono. Não tenho vontade. Falta-me a piedade cristã de Floria Tosca.
Mas repugna-me o anúncio com pompa e circunstância da morte de um homem!
Sem perdão o que ele fez!
Sem perdão a humilhação permanente que levou aos seus actos tresloucados.
Sem perdão, de facto. Um horror o que se passou nos EUA em 11 de Setembro, talvez o dia mais negro da expressão do terrorismo na Humanidade. E tendo por base o fanatismo religioso também.
Refiro isto porque, ao contrário do que é habitual, achei muito infeliz o anúncio que Obama fez à América e ao mundo, em que invocou o nome de Deus três vezes!
E, muito obrigado por este pedacinho da Tosca/Callas.
Guerra é guerra. Bin Laden declarou guerra e morreu na guerra. Não causa nenhuma impressão, a guerra é assim e ele não é um inocente civil, vitima de bombardeamentos.
Mas, Gi, o que esperar dos tempos que se seguem? A semana passada foi num local de turistas, em Marrocos... A vendetta está em curso.
Quem com ferro mata, com ferro morre. Um canalha destes não merece uma molécula de lágrima, quanto mais uma palavra de consideração.
Vê lá é se me perdoas a mim, ter feito um post com a mesmíssima ideia. Só agora com o teu comentário é que me dei conta da coincidência.
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