segunda-feira, 2 de maio de 2011

È morto!

Soube logo de manhã a notícia da morte de Osama Bin Laden, quase dez anos depois do atentado do 11 de Setembro que lhe pôs a cabeça a prémio.

Não senti alegria nem vontade de festejar, mas apenas a impressão de um objectivo finalmente cumprido. Idealmente deveria ter sido captura e julgamento, e há quem proteste pelo assassinato, mas não havia, pois não? dúvidas em relação à sua responsabilidade por actos terroristas, que tornassem necessário um martírio ao som dos urros de extremistas de todos os lados.

Na verdade, lembrei-me desta cena:


Quanto a mim, nem sequer lhe perdoo. Não tenho que lhe perdoar. Isso é coisa para fazerem, ou não, os familiares e amigos das suas vítimas.

6 comentários:

Paulo disse...

Acho que também non gli perdono. Não tenho vontade. Falta-me a piedade cristã de Floria Tosca.

mfc disse...

Mas repugna-me o anúncio com pompa e circunstância da morte de um homem!
Sem perdão o que ele fez!
Sem perdão a humilhação permanente que levou aos seus actos tresloucados.

FanaticoUm disse...

Sem perdão, de facto. Um horror o que se passou nos EUA em 11 de Setembro, talvez o dia mais negro da expressão do terrorismo na Humanidade. E tendo por base o fanatismo religioso também.
Refiro isto porque, ao contrário do que é habitual, achei muito infeliz o anúncio que Obama fez à América e ao mundo, em que invocou o nome de Deus três vezes!
E, muito obrigado por este pedacinho da Tosca/Callas.

João Afonso Machado disse...

Guerra é guerra. Bin Laden declarou guerra e morreu na guerra. Não causa nenhuma impressão, a guerra é assim e ele não é um inocente civil, vitima de bombardeamentos.
Mas, Gi, o que esperar dos tempos que se seguem? A semana passada foi num local de turistas, em Marrocos... A vendetta está em curso.

Joao Quaresma disse...

Quem com ferro mata, com ferro morre. Um canalha destes não merece uma molécula de lágrima, quanto mais uma palavra de consideração.

io disse...

Vê lá é se me perdoas a mim, ter feito um post com a mesmíssima ideia. Só agora com o teu comentário é que me dei conta da coincidência.