Notícia do Diário de Notícias:
Japão: Tsunami
Um quarto do dinheiro para reconstrução foi mal gasto
por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral Ontem
Cerca de um quarto dos 113 mil milhões de euros destinados à reconstrução no Japão, depois do maremoto de 2011 e subsequente desastre nuclear, foram gastos em projetos sem qualquer ligação com aquele objetivo, segundo uma auditoria.
Uma auditoria governamental detetou aplicações questionáveis, como subsídios para uma fábrica de lentes de contacto ou investigação na caça à baleia, noticia hoje a agência AFP.
Mais de metade do orçamento ainda não foi aplicada, devido à indecisão e à burocracia, enquanto cerca de 340 mil pessoas retiradas da zona de desastre continuam sem saber se, quando e como serão alguma vez realojadas.
Muitos dos projetos sem qualquer relação com a reconstrução incluídos no orçamento de 11,7 biliões [milhão de milhões] de ienes (113 mil milhões de euros) foram incluídos com o pretexto de que poderiam contribuir para a recuperação económica japonesa (...)
É triste perceber que mesmo no Japão, país com tradições de honra tão valorizadas, estas coisas podem acontecer.
Gostava de perceber o que é uma auditoria governamental: mandada fazer pelo próprio governo? É que em certos outros países que conhecemos têm de ser os jornalistas, a oposição ou mesmo competidores das empresas beneficiadas a descobrir as maroscas.
Japão: Tsunami
Um quarto do dinheiro para reconstrução foi mal gasto
por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral Ontem
Cerca de um quarto dos 113 mil milhões de euros destinados à reconstrução no Japão, depois do maremoto de 2011 e subsequente desastre nuclear, foram gastos em projetos sem qualquer ligação com aquele objetivo, segundo uma auditoria.
Uma auditoria governamental detetou aplicações questionáveis, como subsídios para uma fábrica de lentes de contacto ou investigação na caça à baleia, noticia hoje a agência AFP.
Mais de metade do orçamento ainda não foi aplicada, devido à indecisão e à burocracia, enquanto cerca de 340 mil pessoas retiradas da zona de desastre continuam sem saber se, quando e como serão alguma vez realojadas.
Muitos dos projetos sem qualquer relação com a reconstrução incluídos no orçamento de 11,7 biliões [milhão de milhões] de ienes (113 mil milhões de euros) foram incluídos com o pretexto de que poderiam contribuir para a recuperação económica japonesa (...)
É triste perceber que mesmo no Japão, país com tradições de honra tão valorizadas, estas coisas podem acontecer.
Gostava de perceber o que é uma auditoria governamental: mandada fazer pelo próprio governo? É que em certos outros países que conhecemos têm de ser os jornalistas, a oposição ou mesmo competidores das empresas beneficiadas a descobrir as maroscas.
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