Notícia do Público de domingo:
Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger
Novo diploma abre novo caminho para apoio a crianças com necessidades educativas especiais
25.02.2008 - 16h42 Lusa
A Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger (APSA) considera que novo diploma que define os apoios especializados a alunos com necessidades educativas especiais abre um novo caminho para a integração destas crianças.
(...)
O Governo quer que até ao final do próximo ano lectivo todas as crianças com necessidades educativas especiais encontrem respostas adequadas no sistema de ensino regular e transformar até 2013 as escolas de ensino especial em centros de recursos humanos e materiais, numa lógica de escola inclusiva.
Parece que pelo menos algumas associações relacionadas com crianças deficientes estão contentes. Eu gostava de obter mais informações sobre este assunto da parte dos professores. Gostava de saber como é feita esta integração, que formação e apoio têm os professores e se se sentem à vontade a trabalhar com aulas mistas com alunos diferentes.
E gostava de perceber quais as consequências sobre os alunos sem deficiência. Será que a aula não se concentra nos mais fracos atrasando os mais fortes, e desta forma prejudicando-os?
Confesso que estas coisas me passam pela cabeça em relação a estas crianças e às suas famílias, que acho admiráveis pela coragem, pelo amor, pela generosidade de que são capazes.
Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger
Novo diploma abre novo caminho para apoio a crianças com necessidades educativas especiais
25.02.2008 - 16h42 Lusa
A Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger (APSA) considera que novo diploma que define os apoios especializados a alunos com necessidades educativas especiais abre um novo caminho para a integração destas crianças.
(...)
O Governo quer que até ao final do próximo ano lectivo todas as crianças com necessidades educativas especiais encontrem respostas adequadas no sistema de ensino regular e transformar até 2013 as escolas de ensino especial em centros de recursos humanos e materiais, numa lógica de escola inclusiva.
Parece que pelo menos algumas associações relacionadas com crianças deficientes estão contentes. Eu gostava de obter mais informações sobre este assunto da parte dos professores. Gostava de saber como é feita esta integração, que formação e apoio têm os professores e se se sentem à vontade a trabalhar com aulas mistas com alunos diferentes.
E gostava de perceber quais as consequências sobre os alunos sem deficiência. Será que a aula não se concentra nos mais fracos atrasando os mais fortes, e desta forma prejudicando-os?
Confesso que estas coisas me passam pela cabeça em relação a estas crianças e às suas famílias, que acho admiráveis pela coragem, pelo amor, pela generosidade de que são capazes.
1 comentário:
Gi,
O problema é precisamente esse. É claro que idealmente todas as crianças deveriam ser integradas no ensino normal. Acho que ninguém tem duvidas que se isso fosse possível essa é a solução ideal. Porém isso pressupõe condições que pura e simplesmente não existem. Nomeadamente implica que as escolas tenham salas preparadas para tal, que se possam reduzir o tamanho das turmas nos casos em que existem crianças com necessidades especiais para que a turma no seu conjunto não seja prejudicada e para que os professores possam dar a atenção necessária, seria preciso dar aos professores que lidassem com esses alunos uma formação adicional mesmo que básica, seria necessário que houvesse apoio extra curricular para esses alunos integrados isto tudo no ambito de uma escola normal. A integração sem garantir estas condições PREVIAMENTE é uma miragem e obviamente mais uma demissão do estado ...
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