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Na sexta feira à noite encheu e sobre-encheu, à custa de estrangeiros (residentes, penso eu) que constituíam 90 a 95% da assistência.
Foto daqui
Tive lugar no penúltimo banco, pelo que pouco consegui ver dos músicos, mas a acústica não é má, e passei um excelente serão com a Orquestra do Algarve sob a direcção segura de Laurent Wagner.
Não conhecia a primeira peça, Los Esclavos Felices, composta aos treze anos por um Arriaga que morreu aos vinte, mas pareceu-me muito bem para abrir. O Concierto de Aranjuez e as Quatro Estações agradaram; os solistas, o guitarrista Eudoro Grade e o violinista russo Sergej Bolkhovets, foram sóbrios mas expressivos, tendo este no último andamento do Verão arrancado um aplauso espontâneo e entusiástico ao público. No fim do primeiro andamento do Concierto o contrabaixo desafinou-se, mas isso resolveu-se logo a seguir.
(Assisti uma vez a um concerto, também no Algarve, em que o violino do solista se desafinou, o pobre músico tentou afiná-lo enquanto tocava e só conseguiu piorar a situação; deve ter sido super embaraçoso para ele - a peça era o concerto nº 1 em Sol menor de Max Bruch)
Inevitavelmente, houve algumas tosses; os sinos da igreja tocaram às dez e às onze, originando alguns risos da segunda vez. Mas tudo se passou muito bem: o banco era de pau e nem o senti.
4 comentários:
óptimo Gi. Posso então continuar a recomendar a Orquestra do Algarve, certo?
Acho que pode, Fernando. Estes músicos fazem um bom trabalho e merecem apoio.
OLá Gi,
Ainda a dormir nas urgências???
Alvaro
LOL não, Álvaro, só cansada das consultas...
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