quinta-feira, 19 de março de 2009

De cães e canis

Há em Portugal mais pessoas do que se imagina que, com pena dos animais vadios e abandonados, criaram estruturas para os recolher e cuidar deles.

Normalmente esses canis ficam sobrelotados rapidamente, e é muito complicado conseguir a adopção dos animais recolhidos. É claro que acontecimentos mediáticos como o que se espera que venha a acontecer am Abril, a adopção de um cão de canil pela família Obama, levam a períodos de maior procura - mas sendo os humanos como são, algum tempo depois o mais natural é que os animais voltem a ser abandonados ou pelo menos descurados.

Pergunto-me às vezes se não andaremos a fazer demais pelos cães e gatos, se não seria melhor deixá-los soltos por aí, a fazerem pela vida como pudessem e a controlar a população de forma Darwiniana, em vez de os enjaularmos em más condições à espera de donos imaginários.

No entanto, os cães parecem precisar mais de companhia humana do que da de outros cães. Àparte o habitual cumprimento, é raro ver dois cães a passear ou descansar juntos: um ajuntamento de cães significa somente que ali anda uma fêmea com cio.

(Roma, Março 2009)

Não percebo como fizemos isto, mas parece que humanizámos os cães.

2 comentários:

Moura Aveirense disse...

E o Jr, gostou de Roma? :)

Gi disse...

Adorou! Andou muito a pé e falou com imensos cães e pessoas. Só não gostou muito de ir ao Forum escondido numa mochila ;-)