Terá Rolando Villazón encontrado a sua própria voz?
Sempre gostei deste tenor mexicano, mas inicialmente porque tinha um timbre muito semelhante ao de Plácido Domingo - possivelmente forçado e talvez por isso em grande parte responsável pelos problemas vocais que Villazón sofreu nos últimos dois anos.
Numa altura complicada da sua carreira, com falhas na Lucia do Met e cancelamentos para Paris e Baden-Baden (via Opera Chic) parece querer enveredar pela música barroca e o novo disco, Handel, tem lançamento mundial a meados deste mês. Podem ouvir-se excertos aqui, por cortesia da editora, e também alguns clips no Youtube.
A voz está completamente diferente. A emoção continua, o esforço foi-se. Já não soa a Don Plácido. Numa primeira audição, gosto.
Sempre gostei deste tenor mexicano, mas inicialmente porque tinha um timbre muito semelhante ao de Plácido Domingo - possivelmente forçado e talvez por isso em grande parte responsável pelos problemas vocais que Villazón sofreu nos últimos dois anos.
Numa altura complicada da sua carreira, com falhas na Lucia do Met e cancelamentos para Paris e Baden-Baden (via Opera Chic) parece querer enveredar pela música barroca e o novo disco, Handel, tem lançamento mundial a meados deste mês. Podem ouvir-se excertos aqui, por cortesia da editora, e também alguns clips no Youtube.
A voz está completamente diferente. A emoção continua, o esforço foi-se. Já não soa a Don Plácido. Numa primeira audição, gosto.
4 comentários:
Ai, minha querida Gi, desculpe-me mas eu vou discordar!!
Bem, é melhor que o "Combatimento" de Monteverdi com a Haim... e a "Figlia mia" não me choca terrivelmente... mas (e para mim é mesmo um grande MAS) continuo achar que Villazon é um "erro de casting" para música barroca... a mesma coisa se, por exemplo, Marco Beasley fosse cantar Verdi, simplesmente não combina (eu pessoalmente lhe iria ligar a dizer: "Meu caro Marco, por favor deixa-te disso!" LOL)!!
A música é boa, claro (Handel é Handel!), mas aqueles berros nas partes rápidas, aquele vibrato... que me desculpem os admiradores de Villazón (e concordo que ele é um grande tenor... mas não para este repertório)... eu agora vou tentar adormecer depois de ouvir o "Ombra mai fú", versão Villazón (ui... desculpem, mas não "me entra"... Andreas Scholl, volta, "estás perdoado"! LOL).
Obviamente, gostos não se discutem...
Uma boa noite, Moura Aveirense
P.S. Obrigada à mesma por deixar o link, ainda não sabia que isto ia sair... mas também não vou comprar ;)
Querida Moura, eu quase sabia que não ia gostar... Mas também sabia que ia gostar de saber :-) (Ui, já pareço a Nogueira Pinto)
Gi, cruzes! essa comparação não, ou vomito.
De resto, também não fiquei encantado com o que ouvi. E concordo com a Moura quanto à Figlia mia. Das três faixas que ouvi, foi a que me pareceu mais conseguida.
Tenho muita pena que ele ande com problemas vocais.
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