Este sábado na Fundação Gulbenkian houve transmissão directa do Met.
Foi uma delícia. Eu gosto de Rossini, diverte-me, e embora esta não seja uma das suas melhores óperas, tem árias dificílimas, conjuntos complexos, uma orquestração rica e números de vaudeville típicos, que nas mãos (e vozes) certas podem ser um entretenimento fantástico.
Foi o caso: a encenação de Bartlett Sher muito bem conseguida - o trio do segundo acto foi muito mais engraçado do que eu imaginava -, os cantores muito bons, com os três principais (Juan Diego Florez, Diana Damrau e Joyce DiDonato) em grande forma, conjugando com brilhantismo as dificuldades da coloratura com o ritmo da movimentação em palco e uma mímica impecável, os secundários óptimos (o barítono Stéphane Degout com uma belíssima voz aveludada), os figurinos e cenários bonitos, a sincronia sem falhas, a orquestra acompanhando e sublinhando sem nunca abafar.
O único senão: quem é que não lê as provas do programa de sala da Gulbenkian, e deixa passar disparates como Juan Diego Flórez MEZZO-SOPRANO, ou CANTADO EM ITALIANO, COM LEGENDAS EM INGLÊS?
Foi uma delícia. Eu gosto de Rossini, diverte-me, e embora esta não seja uma das suas melhores óperas, tem árias dificílimas, conjuntos complexos, uma orquestração rica e números de vaudeville típicos, que nas mãos (e vozes) certas podem ser um entretenimento fantástico.
Foi o caso: a encenação de Bartlett Sher muito bem conseguida - o trio do segundo acto foi muito mais engraçado do que eu imaginava -, os cantores muito bons, com os três principais (Juan Diego Florez, Diana Damrau e Joyce DiDonato) em grande forma, conjugando com brilhantismo as dificuldades da coloratura com o ritmo da movimentação em palco e uma mímica impecável, os secundários óptimos (o barítono Stéphane Degout com uma belíssima voz aveludada), os figurinos e cenários bonitos, a sincronia sem falhas, a orquestra acompanhando e sublinhando sem nunca abafar.
O único senão: quem é que não lê as provas do programa de sala da Gulbenkian, e deixa passar disparates como Juan Diego Flórez MEZZO-SOPRANO, ou CANTADO EM ITALIANO, COM LEGENDAS EM INGLÊS?
4 comentários:
Totalmente de acordo.
Foi um gosto conhecê-la.
Cumprimentos musicais.
Foi uma delícia hilariante.
Bravi tutti.
Divertidíssimo! E, de facto, aquelas gralhas são mesmo escusadas. E tu estavas particularmente bonita, Gi!
Obrigada, FanaticoUm, também gostei muito de o conhecer.
Paulo, dizes bem, hilariante.
Oh Io, que gentileza :-)
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