Notícia do Público:
Primeira hasta pública tinha ficado deserta
Veados da Nazaré foram finalmente vendidos e renderam 3 mil euros
27.10.2011 - 13:25 Por Inês Boaventura
À segunda foi de vez. A Câmara da Nazaré vendeu hoje, em hasta pública, 11 veados por 3.050 euros.
(...)
Segundo revelou ao PÚBLICO a assessora de imprensa da autarquia, todos os lotes foram arrematados. Os dois primeiros pelo proprietário de uma quinta em Ourém e um valor total de dois mil euros. O último lote foi arrematado pelo proprietário de uma unidade de turismo rural em Portel, que deu por ele 1.050 euros. Houve mais um concorrente, que não levou nenhum dos lotes para casa.
A Câmara da Nazaré já defendeu em comunicado que a população de cervídeos no cercado do Pinhal de Nossa Senhora da Nazaré é "demasiado grande para o habitat onde estão inseridos" e alertou que a manter-se o "acentuado" nível de reprodução da espécie "o seu habitat poderia entrar em desequilíbrio e degradar as condições de vida". (...)
(...) permanecerão no cercado, após o levantamento dos que foram alienados hoje, dois machos, seis fêmeas e as crias.
Não fazia ideia que a Câmara da Nazaré fosse proprietária de veados e os pudesse vender. Podendo, foi melhor opção do que outras possíveis, embora vender onze veados por esse preço me pareça ofensivo para os veados. Espero que sejam felizes nos lugares para onde vão - pelo que leio, parece que não serão caçados.
Um dia talvez vejamos, como nas aldeias da Áustria, veados a pastar no jardim de casa... Ah, sonhar não custa...
Primeira hasta pública tinha ficado deserta
Veados da Nazaré foram finalmente vendidos e renderam 3 mil euros
27.10.2011 - 13:25 Por Inês Boaventura
À segunda foi de vez. A Câmara da Nazaré vendeu hoje, em hasta pública, 11 veados por 3.050 euros.
(...)
Segundo revelou ao PÚBLICO a assessora de imprensa da autarquia, todos os lotes foram arrematados. Os dois primeiros pelo proprietário de uma quinta em Ourém e um valor total de dois mil euros. O último lote foi arrematado pelo proprietário de uma unidade de turismo rural em Portel, que deu por ele 1.050 euros. Houve mais um concorrente, que não levou nenhum dos lotes para casa.
A Câmara da Nazaré já defendeu em comunicado que a população de cervídeos no cercado do Pinhal de Nossa Senhora da Nazaré é "demasiado grande para o habitat onde estão inseridos" e alertou que a manter-se o "acentuado" nível de reprodução da espécie "o seu habitat poderia entrar em desequilíbrio e degradar as condições de vida". (...)
(...) permanecerão no cercado, após o levantamento dos que foram alienados hoje, dois machos, seis fêmeas e as crias.
Não fazia ideia que a Câmara da Nazaré fosse proprietária de veados e os pudesse vender. Podendo, foi melhor opção do que outras possíveis, embora vender onze veados por esse preço me pareça ofensivo para os veados. Espero que sejam felizes nos lugares para onde vão - pelo que leio, parece que não serão caçados.
Um dia talvez vejamos, como nas aldeias da Áustria, veados a pastar no jardim de casa... Ah, sonhar não custa...
(St. Wolfgang, Setembro 2000)
5 comentários:
Realmente, que coisa estranha e que preço baixo para tão nobres animais - basta ver o que muita gente paga por 1 cão de certas raças com pedigree do lado da mãe e do pai... Quanto aos veados por aaí, à solta, please, Gi, não. É que os cães e gatos vadios ou à solta já me deixam com os cabelos em pé ao pé de estradas, acrescentar veados é de mais para mim!
Tem razão, Goldfish, não tinha pensado nesse aspecto. Aqui na mourama há também os cavalos dos ciganos deixados a pastar sozinhos e que demasiado facilmente chegam à estrada.
Bem... esperemos que tenha sido uma história com final feliz!
Beijos.
Os veados na Nazaré tem uma explicação: foi a perseguir um veado que Fuas Roupinho quase caia da falésia abaixo, não acontecesse o milagre...
Por isso é uma pena que a CM os tenha vendido, salvo a hipótese de não os conseguir manter ou evitar o seu roubo.
João Afonso, a CM disse precisamente que havia demasiados veados para os poder manter em boas condições.
Lembro-me da história de D. Fuas, sim.
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