terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Bhutto, verdade e consequência

Vale a pena ler esta entrevista com Benazir Bhutto (via Portugal for Ron Paul).

Também é muito interessante este
artigo do Washington Post, apontado pelo mesmo blog. Mais uma vez percebo que da missa nem sei metade.

Detesto o terrorismo, que defino simplesmente como a violência exercida sobre alvos não militares com a intenção de obter publicidade para uma causa ou um grupo. Detesto a violência em geral, que tem como consequência mais violência em retaliação, ou pelo contrário a submissão por medo.
Detesto a falta de memória colectiva e a martirização dos mortos com o apagamento dos seus defeitos. Também detesto o excesso contrário, a diabolização de quem já não se pode defender (a princesa Diana deu origem a ambos os processos).

Benazir Bhutto, parece, não era flor que se cheirasse. Mas condeno em absoluto o seu assassínio.

Quanto ao filho de 19 anos, estudante em Inglaterra, nomeado agora seu herdeiro político, fez-me de repente lembrar o "primeiro imperador"* de Roma, Augusto, adoptado por testamento de Gaio Júlio César. Veremos se tem razão de ser a analogia.

*Esta designação é incorrecta, mas isso é outra história.

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