Entrou muito direito, elegante, jovem, agradeceu, sentou-se ao piano. O alinhamento era significativo: o Nocturno op. 9 nº2 de Chopin foi para descontrair, as quatro Mazurkas para aquecer (ou adormecer, segundo alguns) e o concerto só tomou asas a partir da canção de Robert Schumann.
Na última peça da primeira parte, a Grande polonaise brillante, o intérprete entusiasmou-se finalmente, e deu-nos uma previsão da segunda parte, os Pictures at an Exhibition de Mussorgsky tocados com alma e brio, arrancando equivalentes aplausos à assistência.
No dizer do Paulo, ele gosta de martelar o piano, mas martela muitíssimo bem. Concordei. Um dia destes hei-de procurar qualquer coisa de Mozart tocada por ele, se existir, para tentar perceber se a mão é sempre assim pesada ou se são os sentimentalismos de Chopin que já lhe enchem a paciência.
Foi assim no sábado o recital de Yundi Li na Gulbenkian.
Na última peça da primeira parte, a Grande polonaise brillante, o intérprete entusiasmou-se finalmente, e deu-nos uma previsão da segunda parte, os Pictures at an Exhibition de Mussorgsky tocados com alma e brio, arrancando equivalentes aplausos à assistência.
No dizer do Paulo, ele gosta de martelar o piano, mas martela muitíssimo bem. Concordei. Um dia destes hei-de procurar qualquer coisa de Mozart tocada por ele, se existir, para tentar perceber se a mão é sempre assim pesada ou se são os sentimentalismos de Chopin que já lhe enchem a paciência.
Foi assim no sábado o recital de Yundi Li na Gulbenkian.
1 comentário:
Ele martelou muito bem na Grande Polonaise brillante mas, antes, no Andante Spianato, dedilhou com grande subtileza. Foi um belíssimo momento. Contudo, parece-me que Mussorgski vai melhor com ele. Muito boa interpretação dos Quadros...
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