sábado, 29 de agosto de 2009

De facto

Em relação ao veto presidencial à nova lei das uniões de facto, recordo as palavras da minha mãe quando há uns meses se discutia o casamento dos homossexuais:

Deixem-nos casar e acabem com a fantochada das uniões de facto que só foram criadas para os tentar apaziguar.

E mais nada.

4 comentários:

João Afonso Machado disse...

Olá Gi!

João Afonso Machado disse...

Creio que já percebi como isto funciona.
De facto... É deixá-los casar. Porque não. O Cód. Civil diz que o casamento é um contrato. Do ponto de vista do Direito Positivo, porque não ser um contrato celebrado entre 2 pessoas do mesmo sexo?
Basta que metade dos deputados + 1 levantem o braço com essa intenção.
Será tudo demasiadamente artificial ou a vontade humana é realmente soberana?
Do ponto de vista do Direito Natural, aí estou absolutamente certo que as coisas não são assim.
A homossessualidade pode ser uma opção mas a natureza humana não é hermafrodita.
Agora a opção existe. Logo, cartesianamente, deixemo-la estar.
Incomoda-me mais o salto seguinte:
a adopção de crianças.

Saudades
João Afonso

Gi disse...

JAM, eu não sei o que entende por Direito Natural, mas acho que no que diz respeito ao natural o Estado não tem que mandar bitaites.

É em relação ao Direito Civil que podemos fazer as mudanças que acharmos que melhoram a nossa qualidae de vida. Se para os homossexuais é importante casarem, no sentido de que querem assinar um compromisso que lhes dá direitos e deveres sociais iguais aos dos heterossexuais, não tenho nada contra.

E quanto à adopção de crianças por casais do mesmo sexo, também não: quero é que as pessoas sejam felizes, e não vejo porque um casal homossexual não será capaz de amar e educar uma criança tão bem como um casal heterossexual.

João Afonso Machado disse...

GI: NOVA TENTATIVA. ESPERO QUE TENHA LIDO O MEU MAIL. VALE COMO UM COMENTÁRIO