Notícia do Expresso:
Operário manifesta-se nu na EN 125 e é detido
Um operário ucraniano que trabalha na construção de um hotel na Quinta do Lago, no Algarve, manifestou-se nu na EN 125 por ter seis meses de salário em atraso. Foi detido por duas horas.
Lusa
15:53 Sexta feira, 15 de Outubro de 2010
(...)
"Tenho três filhos na Ucrânia e preciso do dinheiro dos seis meses de trabalho que me devem", declarou hoje à Lusa, Sergiy Fischchenko, 40 anos, natural da Ucrânia.
Sergiy trabalha para a empresa VDV Protrata na construção do Hotel Conrad Algarve Palácio da Quinta, promovido pelo Grupo Imocom, e foi detido durante duas horas por se ter despido na EN 125 com o objetivo de chamar a atenção para os seus problemas laborais.
(...)
Isto não tem graça nenhuma. Os ucranianos que vivem em Portugal vieram a fugir do seu país cuja economia estava um caos, onde não havia dinheiro, onde os ordenados, quando eram pagos, o eram em géneros, e onde a humanidade se dissolvia perante a fome.
Durante alguns anos sentiram-se a salvo, e resignaram-se a trocar os sonhos pela segurança de um ordenado ao fim do mês. As engenheiras fizeram-se empregadas de limpeza, os médicos carpinteiros. Aprenderam a falar português. Mas agora enfrentam a ameaça de uma nova crise económica e social e já não sabem para onde fugir.
Soubesse eu e fugia com eles.
Operário manifesta-se nu na EN 125 e é detido
Um operário ucraniano que trabalha na construção de um hotel na Quinta do Lago, no Algarve, manifestou-se nu na EN 125 por ter seis meses de salário em atraso. Foi detido por duas horas.
Lusa
15:53 Sexta feira, 15 de Outubro de 2010
(...)
"Tenho três filhos na Ucrânia e preciso do dinheiro dos seis meses de trabalho que me devem", declarou hoje à Lusa, Sergiy Fischchenko, 40 anos, natural da Ucrânia.
Sergiy trabalha para a empresa VDV Protrata na construção do Hotel Conrad Algarve Palácio da Quinta, promovido pelo Grupo Imocom, e foi detido durante duas horas por se ter despido na EN 125 com o objetivo de chamar a atenção para os seus problemas laborais.
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Isto não tem graça nenhuma. Os ucranianos que vivem em Portugal vieram a fugir do seu país cuja economia estava um caos, onde não havia dinheiro, onde os ordenados, quando eram pagos, o eram em géneros, e onde a humanidade se dissolvia perante a fome.
Durante alguns anos sentiram-se a salvo, e resignaram-se a trocar os sonhos pela segurança de um ordenado ao fim do mês. As engenheiras fizeram-se empregadas de limpeza, os médicos carpinteiros. Aprenderam a falar português. Mas agora enfrentam a ameaça de uma nova crise económica e social e já não sabem para onde fugir.
Soubesse eu e fugia com eles.
2 comentários:
pois.
(última frase, especialmente)
Sem-se-ver, :-)
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