Em Toronto há bairros para todos os gostos, desde a mais sofisticada Yorkville até à inevitável Chinatown e, para os nostálgicos do Portugal dos anos sessenta, o bairro português com lojas chamadas Lanalgo ou Nazaré.
A pastelaria Nova Era serve uns simpáticos pastéis de nata que são apreciados mesmo fora da comunidade portuguesa. Aí se pode igualmente comer um prego tradicional ou, se se preferir, já modificado ao gosto do Novo Mundo.
Noutra zona bem diferente, encontrei numa liquor store (no Canadá só se vendem bebidas alcoólicas em lojas especializadas) uma pequena mas boa selecção de vinhos portugueses.
A pastelaria Nova Era serve uns simpáticos pastéis de nata que são apreciados mesmo fora da comunidade portuguesa. Aí se pode igualmente comer um prego tradicional ou, se se preferir, já modificado ao gosto do Novo Mundo.
Noutra zona bem diferente, encontrei numa liquor store (no Canadá só se vendem bebidas alcoólicas em lojas especializadas) uma pequena mas boa selecção de vinhos portugueses.
(Toronto, Outubro 2010)
3 comentários:
Quer dizer que você "fechou" com as nostalgias portuguesas da década de 60... Como se diz por aqui, deu "bandeira" da idade, eh, eh. Mas eu também, quando viajo, gosto de procurar vestígios de meu país na terra dos outros. É curioso notar o olhar enviesado daqueles que nos observam. Aprende-se muito com isso.
Beijos, Gi
Ludmila, :-)
Eu não sou nada nostálgica dos anos 60... nem de outra qualquer do século passado. Em Toronto há portugueses de outra classe socioeconómica e cultural, mas a face imediatamente visível é aquela, pequenina, morena, pobrezinha.
Esta é uma questão que me aflige: quanto tempo leva para mudar a imagem que temos dos outros e de nós mesmos? Explico: quero crer que em Portugal (assim como no Brasil) os pequeninos, morenos e pobrezinhos (por aqui tínhamos o homem-gabiru: baixote, subnutrido, ignorante, sub-tudo)ainda existem,e é importante nunca se esquecer que a pobreza deles faz a riqueza de outros, mas há uma massa de pessoas que não o são e levam o país para frente. Uma hora, assim espero, os filhos, netos ou bisnetos dessa gente vai se olhar no espelho e se reconhecer gente. Mas na nossa memória coletiva, quando é que essa imagem vai se apagar? As chagas vão doer por quanto tempo mais?
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