Como acho que não se aprende nada se não se testarem coisas sem garantia, esta semana dei novas oportunidades ao cinema e ao teatro musical.
O filme Eat pray love tinha críticas razoáveis; admiti que fosse uma comédia romântica simpática, com cenários fantásticos já que se passa em Itália, na Índia e em Bali, e uma boa interpretação de Julia Roberts, mas mesmo para chick flic foi uma decepção, com um argumento fraco e sem soluções, a protagonista sempre à beira das lágrimas, e um diálogo que era uma sequência de lugares-comuns. Os cenários não salvam tudo.
Churchill - The Musical era uma aposta diferente. Os autores, dois ingleses que vivem no Algarve, lembraram-se de escrever e produzir um musical sobre aquele que foi votado na BBC como o maior britânico de todos os tempos. Ao fim de dois anos de trabalho apresentaram o espectáculo no Auditório Municipal de Lagoa, tendo importado do Reino Unido o encenador, os cantores principais e os bailarinos.
Para começar, precisam de uma orquestra a tocar ao vivo, em vez de uma gravação fanhosa. Precisam de bons actores e cantores: se Jonathan Reynolds como Winston Churchill e Sarah Pryde como Clemmie Churchill não iam mal, a jovem Jade Willis como Anne Frank foi fraquíssima; os outros, com uma ou duas excepções, suponho que eram amadores com mais ou menos (ou nulo) talento. E precisam de recordar que teatro e cinema não têm o mesmo ritmo, que não se pode andar sempre a mudar os cenários, que por alguma razão os autores clássicos postulavam as três unidades: de lugar, de tempo e de acção.
Interessante, embora não positiva, a sensação de que no Algarve a comunidade britânica continua isolada: Churchill - The Musical foi criado por ingleses para ingleses, e apesar dos apoios e patrocínios locais, eu era uma dos quatro únicos portugueses presentes no auditório.
O filme Eat pray love tinha críticas razoáveis; admiti que fosse uma comédia romântica simpática, com cenários fantásticos já que se passa em Itália, na Índia e em Bali, e uma boa interpretação de Julia Roberts, mas mesmo para chick flic foi uma decepção, com um argumento fraco e sem soluções, a protagonista sempre à beira das lágrimas, e um diálogo que era uma sequência de lugares-comuns. Os cenários não salvam tudo.
Churchill - The Musical era uma aposta diferente. Os autores, dois ingleses que vivem no Algarve, lembraram-se de escrever e produzir um musical sobre aquele que foi votado na BBC como o maior britânico de todos os tempos. Ao fim de dois anos de trabalho apresentaram o espectáculo no Auditório Municipal de Lagoa, tendo importado do Reino Unido o encenador, os cantores principais e os bailarinos.
Imagem daqui
Naturalmente Derek Charles Ash e Trevor Holman desejam um grande sucesso para a sua criação, após esta estreia algarvia. E eu acho possível que tenha uma boa carreira, se eles tiverem a humildade necessária para modificar e melhorar algumas coisas.Para começar, precisam de uma orquestra a tocar ao vivo, em vez de uma gravação fanhosa. Precisam de bons actores e cantores: se Jonathan Reynolds como Winston Churchill e Sarah Pryde como Clemmie Churchill não iam mal, a jovem Jade Willis como Anne Frank foi fraquíssima; os outros, com uma ou duas excepções, suponho que eram amadores com mais ou menos (ou nulo) talento. E precisam de recordar que teatro e cinema não têm o mesmo ritmo, que não se pode andar sempre a mudar os cenários, que por alguma razão os autores clássicos postulavam as três unidades: de lugar, de tempo e de acção.
Interessante, embora não positiva, a sensação de que no Algarve a comunidade britânica continua isolada: Churchill - The Musical foi criado por ingleses para ingleses, e apesar dos apoios e patrocínios locais, eu era uma dos quatro únicos portugueses presentes no auditório.
5 comentários:
Comer, rezar, amar —— Não penso, nem ler o livro, nem ver o filme.
Já tinha interesse de ver e de ouvir CHURCHILL — The Musical. Gostava que o apresentassem em Londres, pois sempre me ficava mais a caminho do que o Algarve.
Pode ser, Teresa, os autores andam a tentar levar o espectáculo a outras terras. No Algarve acaba hoje.
Não perca o Hachiko-Amigo para sempre!
Maria Helena
Maria Helena, isso não será uma daquelas fitas para me desfazer em lágrimas?
Poizé, Gi, mas são lágrimas que fazem bem ao fígado :-)
O filme é lindo.
Maria Helena
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