domingo, 25 de março de 2012

Navio ao mar

Notícia do Expresso:

Navios prestes a arrancar de Viana para a Venezuela
A construção dos navios asfalteiros para a Venezuela pode arrancar dentro de dois a três meses, segundo a administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC).
9:14 Sábado, 24 de março de 2012

A administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) estima que dentro de "dois a três meses" poderá receber o aço necessário para desbloquear o processo de construção dos navios asfalteiros para a Venezuela.
(...)
Em causa está um negócio para a construção de dois asfalteiros para a empresa de petróleos da Venezuela (PDVSA), no valor de 128 milhões de euros e com entrega prevista para fevereiro de 2014.
(...)


Hmmm... Está bem mas, depois deste tempo todo, não será melhor perguntar à empresa venezuelana se ainda está interessada nos navios?

8 comentários:

mfc disse...

E tudo por causa de uma verba de 3 milhões de € que este governo não desbloqueou, para forçar a venda dos estaleiros!

Gi disse...

Mfc, esta história já vem do governo anterior, aliás o contrato foi assinado em 2010, mas pelos vistos mesmo com contrato feito e tendo recebido 10% de entrada, os Estaleiros não têm quem lhes venda o material necessário.
Porquê?

Joao Quaresma disse...

Os venezuelanos continuam interessados, e estiveram em Viana há pouco tempo para esclarecer a situação. A situação dos estaleiros deve-se sobretudo ao anterior governo que tinha a vontade evidente de os fechar (como já tinha tido no tempo do Guterres). De qualquer forma, José Pedro Aguiar Branco tem lidado muito mal com esta questão, que já podia ter sido resolvida de maneira satisfactória, vendendo a 100% a portugueses.

João Afonso Machado disse...

Estou para ver. Aliás: vou lá ver. E buscar provas para a Net.

Gi disse...

Deduzo, JQ, que havia compradores portugueses interessados.

Gi disse...

Boa, João Afonso. Fico à espera.

Joao Quaresma disse...

Gi, havia uma parceria entre a Martifer (um grande grupo metalúrgico português) e a Douro Azul (companhia de cruzeiros fluviais). A Martifer já tem experiência no ramo naval pois é dona da Navalria, estaleiro naval em Aveiro. Na altura, o negócio não se fez pois a Martifer/DA não queriam comprar apenas uma parte, para não terem o Estado como sócio. E Aguiar-Branco também insistia na manutenção de 33% da empresa na posse do Estado. Agora, depois da desistência da Martifer, volta atrás e já aceita privatizar a 100%. Com o Ministério da Defesa nas mãos de um escritório de advogados ignorantes sobre os assuntos em causa, é o que acontece.

Gi disse...

Triste é pensar que neste país se privatiza a água e não se é capaz de privatizar uns estaleiros.