A Helena já tinha falado das Stolpersteine ou pedras no caminho, literalmente pedras de tropeço, as placas de latão que diante das casas recordam as pessoas (principalmente judias, mas não só; ciganas, homossexuais, negras, etc.) que nelas viviam e foram deportadas pelos nazis. Vi-as em Berlim e também em Hamburgo. Toca-me esta maneira de recordar e expiar aquele crime que não se quer repetir nunca mais.
Na St.Johanniskirche, em Hamburgo, encontrei também esta placa:
1933/45 não está assim tão longe, as crianças e adolescentes daquela altura são os reformados de hoje: é uma culpa colectiva recente com que ainda deve ser complicado viver.
Na St.Johanniskirche, em Hamburgo, encontrei também esta placa:
1933/45 não está assim tão longe, as crianças e adolescentes daquela altura são os reformados de hoje: é uma culpa colectiva recente com que ainda deve ser complicado viver.
(Fotos: Hamburg, Setembro 2012)
2 comentários:
São reformados, mas com Alzheimer...
Já ninguém fala em culpa, mas em responsabilidade. Que culpa têm os meus sogros, que na altura tinham 5 ou 10 anos?
Um dia destes hei-de traduzir um artigo muito interessante do jornal die Zeit, sobre o momento em que o passado passa à história, e também sobre o passado dos alemães, quando há muitos alemães que são filhos de pessoas vindas de outros países.
Helena, os teus sogros têm algumas lembranças desse tempo?
A propósito disso e do artigo do Die Zeit de que falas, propus em tempos que o passado passa a história quando morre a última pessoa que pode dizer que o viveu. O Mário, nessa altura, discordou. O que te parece?
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