quarta-feira, 15 de outubro de 2008

À procura

Os bancos tremem, as bolsas descem, as economias entram em recessão... Os líderes europeus procuram a solução para a crise.

(recebido por e-mail, desconheço o autor)

7 comentários:

Paulo disse...

Não me parece que o caminho para a saída da crise esteja tão bem assinalado como o lugar onde se devem posicionar os convidados do casamento.

Anónimo disse...

Gi,
Estás a ser pessimista, a última notícia que me foi dada é que eles encontraram-na, em conjunto (talvez nesse preciso momento tão bem captado na foto)!
Eu sou optimista e acredito!

Anónimo disse...

ps. Estás a abanar a cabeça? Espero que não.

Gi disse...

As bolsas continuam a descer: Nova Iorque desceu 5.79%, Londres 7.16%, Frankfurt 6.49%, Lisboa 3,06%, entre as bolsas asiáticas só Tóquio se aguentou...

Optimista, Carlota? Eu estou mais com o Paulo: continuem à procura.

Joao Quaresma disse...

A crise financeira não é assim tão grande, as bolsas estão a agir com base na especulação, de forma completamente desproporcionada. E os governos estão a ser pressionados pelo populismo a injectarem virem em auxílio e injectarem dinheiro mesmo que não seja verdadeiramente preciso. Estiveram semanas a olhar uns para os outros sem saberem o que fazer e de repente começaram a garantir tudo e todos sem noção das proporções, só porque viram o vizinho a fazer. É no que dá a combinação explosiva de políticos ignorantes e sensíveis a soluções precipitadas em nome do populismo, uma imprensa burra e uma opinião pública ignorante e amedrontada.

O resultado é que há quem vá fazer muito dinheiro com isto podem crer. Está tudo à espera que desçam a preços ridículos e depois quem vender quando a maré subir, vai ficar multi-mega-milionário.

O problema é cá: não era preciso uma crise internacional para estarmos na falência. Nisso já estamos desde 2000 (ou melhor a gerir falências desde 1974). Venha o TGV!

Anónimo disse...

Gi,
Concordo em parte com a opinião de João Quaresma, a especulação está a pressionar a conjuntura, não é que esteja muito famosa, mas pressionada obriga, na minha modesta opinião, a actuar com mais "medidas positivas" para aumentar a confiança dos investidores.(A lógica é uma batata!) As do fim-de-semana resultaram bem na Segunda e Terça, Quarta começaram a desanimar e hoje os mercados estão de novo pessimistas. Mais medidas serão bem vindas, digo eu. Quem enriquecerá ou não, não me interessa nada, há sempre investidores a enriquecerem ou a perderem, a recuperarem. Não estou de todo em acordo com o investir-se em obras da "envergadura" do TGV Neste Momento, embora a criação de emprego e o gerar de receitas e aumentar a confiança seja importante, é aguardar um pouco, não há condições. Quando começar a animar parece-me que será das primeiras coisas que irão fazer, esperar até lá. E sim, concordo que as crises em Portugal são praticamente dado adquirido, se não por uma razão, por outra."Se não é do rabo é das calças!"(ou se preferires da "tanga"!)
Beijinho.

Gi disse...

O problema, parece-me, não é só financeiro mas económico. Também concordo com muito do que o João Quaresma diz; aliás já antes perguntei se se deveria dar tanta importância às reviravoltas das Bolsas como indicador da conjuntura, ou mesmo como indicador da solidez das empresas.