... se na secção de música clássica da Fnac encontrasse um garoto de cerca de sete anos sentado no chão, queixo apoiado na mão, embevecido diante de um DVD em que Simon Rattle dirige uma sinfonia de Brahms?
Felicidade e esperança, talvez?
Felicidade e esperança, talvez?
9 comentários:
Uau, a Humanidade tem salvação! :) LOL
Eu já me senti assim embevecida, mas na National Gallery of Art de Washington DC e no MoMA de NYC quando vejo grupos de crianças de escolas totalmente fascinadas com os quadros de Monet, Picasso, etc, e atentas à explicação e perguntas que a guia lhes faz... confesso que numa vez até interrompi o meu percurso e me sentei num banco por detrás delas a ouvir as respostas que davam sobre o significado dos quadros que estavam a ver... e como elas reparam em pormenores aparentemente insignificantes!
Moura, mas nos EUA as crianças recebem esse tipo de educação nas escolas, se não em casa. Em Portugal não há tal, e os pais deste miúdo estavam, com o irmãozito mais novo, nos expositores de música popular portuguesa.
Sentir-me-ia a olhar para um caso raro!
;-)
Pitucha, :-)
Gi, não sei se haverá tantas crianças nos EUA a receberem esse tipo de educação pela arte. E cá também há escolas que levam os miúdos a exposições. Ainda há pouco tempo eu queria mostrar as tapeçarias de Pastrana e quase não conseguia chegar perto delas. Tive de voltar mais tarde porque vários guias do serviço educativo do MNAA ocupavam o espaço quase todo. Apesar do transtorno, gostei de ver que as crianças estavam muito atentas.
Já em matéria de música, a conversa é outra.
Paulo, fico contente em saber isso, apesar do transtorno que te causou. E vou esperando que os bons exemplos peguem.
Eu estou convencido (mesmo) que é uma questão de educação. No sentido de sensibilização. Claro que há casos onde existe uma predisposição ... mas se forem habituados a ouvir só podem vir a gostar. O problema é que isso dá trabalho e em muitos casos os pais não estão muito para aí virados ... nem na música nem em outras coisas. Aliás a demissão dos pais na transmissão de valores é para mim um dos problemas fundamentais da nossa sociedade.
Fernando, infelizmente a maioria dos pais de hoje não tem tempo para estar com os filhos, muito menos tempo de qualidade, e à maioria deles já os respectivos pais poucos valores passaram.
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