Não foi Ernâni Lopes, num governo de Mário Soares de mil novecentos e oitenta e tal, quem lançou um imposto extraordinário sobre o rendimento com efeito retroactivo?
Há coisas que ficam entranhadas na memória, sobretudo quando infringem regras que também o estavam.
Há coisas que ficam entranhadas na memória, sobretudo quando infringem regras que também o estavam.
6 comentários:
Há quem olhe para ele de outro modo.
Sem dúvida, Paulo, parece que muita gente o admirava e provavelmente tem razão, mas que queres, quando penso nele é sempre a história do imposto retroactivo que me aparece.
E do imposto de 1000 escudos nas fronteiras, tanto para entrar como para sair, para portugueses e estrangeiros. Uma autêntica emboscada nos aeroportos.
E negociou a nossa adesão à CEE nas condições que se sabem.
Mesmo assim, penso que fez o possível na situação calamitosa que o país estava.
Desse outro imposto não me lembro, JQ.
Pois eu, Gi, só me lembro desse outro imposto dos 1000 escudos de que fala o João. Esquecíamo-nos, naquela altura, de os poupar em viagem, não tínhamos idade para isso, nem margem «financeira». E depois passávamos péssimos bocados na fronteira, a contar os tostões e a ver que não conseguíamos reentrar em «casa». :-)
Isso aconteceu-me, Luísa, uns dois ou três anos depois, em Chipre, que também tinha uma taxa do género para sair do país. E eu, que não tinha gostado nada de Chipre, assustadíssima com medo de ter de lá ficar :-)
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