Gostava de saber como é que um homem que tinha 18 anos em 25 de Abril de 1974 lutou toda a vida contra o facismo (sic) (...) enfrentando os maiores obstáculos, como disse ontem orgulhosamente (10:54m) o candidato do Partido Comunista Português à presidência da República.
Em todo o debate ouvi pela primeira vez alguém (Fernando Nobre) perguntar a um dirigente comunista se já tinha criado um único emprego (09:45m). O inquirido, obviamente, não respondeu.
Em todo o debate ouvi pela primeira vez alguém (Fernando Nobre) perguntar a um dirigente comunista se já tinha criado um único emprego (09:45m). O inquirido, obviamente, não respondeu.
5 comentários:
Peço desculpa, mas as palavras de Fernando Nobre integram uma enorme carga de demagogia que não o honram e que reduzem a sua vida de solidariedade (que até ontem acreditávamos ser exemplar) a um vulgar exercício de caridadezinha.
Como é evidente, Pasteur ou Fleming, por exemplo, mesmo que nunca tenham estado num cenário de catástrofe ou de guerra a ajudar as respectivas vítimas, salvaram mais vidas do que o Dr. Fernando Nobre. Do mesmo modo, Francisco Lopes, sem nunca ter criado uma empresa ou uma associação pode ter feito muito mais pelo emprego e pelas condições de trabalho dos portugueses do que Fernando Nobre.
Já agora, quantas pessoas terá o Dr. Fernando Nobre lançado no desemprego ao não pagar atempadamente as rendas dos espaços que arrenda para a sua campanha?
Tinha-me habituado a respeitar a vida e a obra de Fernando Nobre. A sua campanha tem servido apenas para ele destruir no meu espírito essa imagem positiva. Acreditava que era ele era uma pessoa boa. Ele tem feito tudo para me demonstrar que é apenas uma pessoa boazinha, que faz o bem, não pelo bem, mas para poder exibir a sua bondade.
Não conheço também a vida e obra de Francisco Lopes. Concordo consigo. Quem, à data do 25 de Abril, tinha 18 anos, não pode, sem demonstração e explicitação concreta, invocar um passado de luta anti-fascista, a não ser que, sob essa designação, inclua, demagogicamente também, a actividade política e sindical desenvolvida em plena liberdade e sem quaisquer risco no pós-25 de Abril
Funes, sobre Fernando Nobre e a sua candidatura muito se pode dizer (e perguntar).
Agora essa de lançar para o desemprego pessoas por não ter pago a renda da(s) sede(s) de campanha também me parece um bocado demagógico ;-)
Que chatice! Tenho que reconhecer que é! :-)
És uma mulher corajosa, Gi. Eu fiz greve.
Paulo, fui apanhada de surpresa, mas durou só meia hora, não precisei dos calmantes.
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