Pode ser ingenuidade minha, mas também tenho alguma esperança neste governo: não tanto que consiga salvar a Pátria, o que me parece quase uma missão impossível, mas que consiga limpar alguma da porcaria existente.
Concordo ainda com a Ana Vidal: mesmo essa será uma tarefa hercúlea. Até sei qual: o quinto trabalho de Hércules foi ter de limpar os estábulos do rei Augeas. Para isso, Hércules desviou o curso de um rio. Para moralizar a administração pública, é preciso trabalhar mais em jeito que em força, mas é preciso a coragem dos imortais.
Em alguns casos conhecemos até os planos da pólvora: por exemplo, o ministro da Economia, além do seu blogue activo desde 2007 tem vários livros escritos sobre a economia nacional, sendo o mais recente já deste ano e com propostas de solução.
Este pessoal parece-me bem intencionado. Não duvido que o Álvaro, por exemplo, queira pôr ordem nos organismos públicos e nas PPPs; só desejo que consiga fazê-lo no meio do emaranhado legal em que este país se enredou.
E não é só a burocracia, não é só a corrupção: é a indolência de um povo que, após o primeiro sobressalto de esperança, volta ao doce remanso, ao medíocre encolher de ombros. Estamos todos velhos, dizemos, deixemos outros navegar.
Concordo ainda com a Ana Vidal: mesmo essa será uma tarefa hercúlea. Até sei qual: o quinto trabalho de Hércules foi ter de limpar os estábulos do rei Augeas. Para isso, Hércules desviou o curso de um rio. Para moralizar a administração pública, é preciso trabalhar mais em jeito que em força, mas é preciso a coragem dos imortais.
Em alguns casos conhecemos até os planos da pólvora: por exemplo, o ministro da Economia, além do seu blogue activo desde 2007 tem vários livros escritos sobre a economia nacional, sendo o mais recente já deste ano e com propostas de solução.
Este pessoal parece-me bem intencionado. Não duvido que o Álvaro, por exemplo, queira pôr ordem nos organismos públicos e nas PPPs; só desejo que consiga fazê-lo no meio do emaranhado legal em que este país se enredou.
E não é só a burocracia, não é só a corrupção: é a indolência de um povo que, após o primeiro sobressalto de esperança, volta ao doce remanso, ao medíocre encolher de ombros. Estamos todos velhos, dizemos, deixemos outros navegar.
5 comentários:
É o benefício da dúvida, não é, Gi?
Eu tenho confiança plena e admiração pelo Nuno Crato. Não acredito que não cumpra o que sempre defendeu, faseadamente, claro. Se me deixa ficar mal, prometo que bato com a cabeça na parede.
O mesmo não faço por nenhum dos outros, nem votei sequer. Receio sobretudo o Portas e as baronias PSD. Por algum lado a coisa vai estourar, mais cedo ou mais tarde.
Mas concordo que há sinais de que não vai ser tão mau como os 3 ou 4 governos anteriorees. Até há um que vai de mota, e uma mulher super-ministra de quase tudo.
Mas é claro que só falamos de questões financeiras e administrativas. Cultura? nicles. Só a da batata, esperemos, que já não era mau.
Cá estamos para ver. Para já, também dou o benefício da dúvida.
A ver vamos. O benefício da dúvida é de conceder, mas vamos ver se as máquinas partidárias dos politicos carreiristas não vão dominar e esmagar tudo. Seria bom que assim não fosse, mas gato escaldado...
Bem visto e bem escrito, Gi. Se este Governo conseguir credibilizar-nos no exterior - só isso já é um trabalho realizado. Hercules tinha 12 missões. O Governo tavez só uma, mas vale por uma grosa.
Eu não acredito, Gi!
Mas torço muito para que tenhas razão.
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