quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Subterfúgios e sofismas

Vários motivos de indignação ao ler o Público:

Impostos
Nova tributação automóvel avançou apesar de críticas da CE
21-08-2007 10h47 - Por Vítor Costa

O Governo já sabia que a Comissão Europeia (CE) considerava ilegal o facto de o IVA incidir sobre o Imposto Automóvel (IA) quando decidiu avançar com a reforma da tributação automóvel actualmente em vigor e onde subsiste a norma que Bruxelas considera ilegal, mantendo o IVA a incidir, agora, sobre o Imposto sobre Veículos (ISV).
(...)
Portugal, por seu lado, (...) considera que o IA, e assim o ISV, "é um imposto especial de consumo que (...) incide sobre a introdução no consumo de determinados veículos automóveis. (...) Como tal, não se trata de um imposto de matrícula, como pretende a Comissão".


Não é um imposto de matrícula? Mas é um imposto de qualquer maneira, ou não é? Continua a haver um imposto sobre outro imposto, ou não?
Enganarão Bruxelas?

Blogue oficial transcreve artigos sobre Torga, Antonioni e Bergman
Textos assinados por Luís Filipe Menezes copiados de sites da Internet
21.08.2007 - 23h31 Ricardo Dias Felner

O weblogue do candidato à presidência do PSD, Luís Filipe Menezes, continha, até ontem ao final do dia, vários plágios de textos publicados em sites da Internet, nomeadamente na Wikipédia, sem qualquer referência à origem. Em alguns artigos assinados por Menezes, que é presidente da Câmara de Gaia, não há uma única linha da sua autoria.
(...)
Questionado sobre a origem dos textos, José Aguiar, um assessor de Luís Filipe Menezes, respondeu através de uma mensagem de SMS: “Eventuais incorrecções na identificação da autoria serão corrigidas e devem ser, naturalmente, tidas como lapso."


Lapso? Omitir as fontes sistematicamente é lapso?
Confesso que quando li os posts julguei que eram originais, e nem me lembrei de ir à procura de fontes exteriores. Mas alguém em boa hora se lembrou.
Enganarão os eleitores?

Falta fazer o pedido de certificação
Helicópteros do Estado em risco de não poder combater fogos nos próximos três meses
22.08.2007 - 09h11 Mariana Oliveira
(...)
Contactada pelo PÚBLICO, a assessora de imprensa do INAC, Sílvia Andrez, adiantou que a autoridade aeronáutica ainda não recebeu qualquer pedido de certificação da EMA. E acrescentou que depois de estar completa a instrução do processo, que implica a entrega de uma multiplicidade de documentos, o INAC tem três meses para analisar o pedido.
(...)
O MAI sublinha, por sua vez, que o facto de os meios aéreos não estarem a operar não afecta a capacidade de prevenção e combate dos fogos(...).

Ah não afecta? Será que os meios aéreos afinal não são necessários? Então porque se compraram?
Enganarão as chamas?

1 comentário:

C. J. disse...

Outro blog de ecrto modo dedicado à cultura, habil! Parabens por isso. Abraço.