A Io pergunta:
Para onde vai o amor, depois do amor acabar?
Fez-me lembrar de um pequeno poema que escrevi há muitos anos:
Eu creio que o amor é sempiterno
e amei, depois de ti, sempre a ti mesmo:
o sol do meu Verão, em sóis de Inverno.
Mais recentemente, depois da morte de cada um dos meus cães, fiquei ainda mais com a impressão de que há uma dose certa de amor que não se esgota com a perda extemporânea de um ente amado, mas deve ser usada na sua totalidade - se for caso disso, sendo transferida para outro objecto de amor semelhante.
Para onde vai o amor, depois do amor acabar?
Fez-me lembrar de um pequeno poema que escrevi há muitos anos:
Eu creio que o amor é sempiterno
e amei, depois de ti, sempre a ti mesmo:
o sol do meu Verão, em sóis de Inverno.
28.02.92
Mais recentemente, depois da morte de cada um dos meus cães, fiquei ainda mais com a impressão de que há uma dose certa de amor que não se esgota com a perda extemporânea de um ente amado, mas deve ser usada na sua totalidade - se for caso disso, sendo transferida para outro objecto de amor semelhante.
2 comentários:
Singelo e belo poema, Gi. Posso colocá-lo no A&OD? Gostava tanto ... É uma belíssima primeira resposta para uma sempiterna dúvida que acho que se me colocou justamente pela palheta do SG e que acho que se calhar me apetece desenvolver. Na verdade, creio bem que é como diz: a bem dizer ele não se acaba; pura e simplesmente, transfere-se ...
Pode transcrevê-lo, Io, fico contente por gostar dele :-)
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