Tenho feito alguns posts sobre Barack Obama não porque o apoie (obviamente, não tenho que apoiar candidatos à presidência de um país onde não vivo) mas porque neste circo eleitoral é sem dúvida o candidato mais visível.
Se a América precisa de mudar e em quê, talvez estejamos de acordo: embora haja quem condene a visão de aumento do papel do Estado que Obama propõe, talvez essa condenação faça mais sentido deste lado do charco, onde parece claro que tanto os Estados como essa instituição supra-estatal que é a União Europeia têm demasiado peso na vida dos cidadãos. Do outro lado talvez isso não seja assim - embora não deixem de ser fúteis promessas como a de recrutar um exército de novos professores, pagar-lhes salários mais altos e dar-lhes mais apoio, ou a de pagar as despesas que propõe acabando com as lacunas na legislação empresarial e com os paraísos fiscais.
Anyway, o que me leva hoje a este post é a escolha vice-presidencial de McCain. McCain é o que é: um fraco candidato à presidência, que não consegue agradar a ninguém, nem aos Republicanos convictos a quem tem vindo a tentar colar-se durante a campanha, nem aos mais liberais que o viram renegar algumas posições mais independentes.
Agora atirou este osso às mulheres, mas é um truque tão óbvio que não pode resultar. Al Jazeera chama-lhe condescendente, e diz que há quem vá mais longe e o considere um insulto à inteligência das mulheres. Para além disso, para quem há muitos meses pergunta, incluindo em videos de campanha lamentáveis, se o adversário estará pronto para liderar, é pelo menos curiosa a escolha para vice-presidente de uma pessoa com a (falta de) idade, experiência e mundo de Sarah Palin*.
*Cuidado: a senhora caça, e há uma foto no site indicado chocante para os amigos dos animais.
Se a América precisa de mudar e em quê, talvez estejamos de acordo: embora haja quem condene a visão de aumento do papel do Estado que Obama propõe, talvez essa condenação faça mais sentido deste lado do charco, onde parece claro que tanto os Estados como essa instituição supra-estatal que é a União Europeia têm demasiado peso na vida dos cidadãos. Do outro lado talvez isso não seja assim - embora não deixem de ser fúteis promessas como a de recrutar um exército de novos professores, pagar-lhes salários mais altos e dar-lhes mais apoio, ou a de pagar as despesas que propõe acabando com as lacunas na legislação empresarial e com os paraísos fiscais.
Anyway, o que me leva hoje a este post é a escolha vice-presidencial de McCain. McCain é o que é: um fraco candidato à presidência, que não consegue agradar a ninguém, nem aos Republicanos convictos a quem tem vindo a tentar colar-se durante a campanha, nem aos mais liberais que o viram renegar algumas posições mais independentes.
Agora atirou este osso às mulheres, mas é um truque tão óbvio que não pode resultar. Al Jazeera chama-lhe condescendente, e diz que há quem vá mais longe e o considere um insulto à inteligência das mulheres. Para além disso, para quem há muitos meses pergunta, incluindo em videos de campanha lamentáveis, se o adversário estará pronto para liderar, é pelo menos curiosa a escolha para vice-presidente de uma pessoa com a (falta de) idade, experiência e mundo de Sarah Palin*.
(Pentágono, Washington DC, Junho 2008)
*Cuidado: a senhora caça, e há uma foto no site indicado chocante para os amigos dos animais.
5 comentários:
O último link não funciona...
Eu diria como a Hillary Clinton: "No way, no how, no McCain"... Go Obama!
Estranho, verifiquei todos os links e parecem estar bem. Tente outra vez, Moura, se faz favor. O último (aliás o último do texto e o da nota são iguais) remete para a biografia oficial de Palin.
Agora consegui!
"Retratos de uma família feliz"
Excepto o alce, Paulo, que não me pareceu muito feliz...
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