domingo, 27 de novembro de 2011

Começou a temporada...

... dos mercadinhos de Natal :-)


(Quinta do Lago, Novembro 2011)

São, claro, iniciativas dos residentes estrangeiros a favor de diversas caridades. Os portugueses continuam a sonhar com o Estado Social.

3 comentários:

Fernando Vasconcelos disse...

A sonhar Gi? Neste ponto discordamos já sabemos. Ou melhor talvez não discordemos ... Eu defendo o Estado social e sei que ele é possível (podemos não o desejar mas possível é) ... E a Gi? Defende-o mas acha-o impossível ou considera que é à sociedade civil (privada) que cabe a pelo menos uma parte da protecção social?

Gi disse...

Fernando, eu acho que o Estado tem deveres, fundamentalmente a segurança (interna e externa), a justiça e não deixar que ninguém morra de fome ou falta de cuidados médicos. Para isso deve ser preciso cobrar muito menos impostos do que se cobra actualmente.
Quanto ao resto, deveriam ser os privados a providenciar.

Mas como, parafraseando Cícero, não vivemos na república de Platão mas na latrina de Afonso Henriques, acho simplesmente que sendo o Estado aquilo que é devemos ser nós, privados, a tomar iniciativas e cuidar uns dos outros.
E admito ter exagerado um bocadinho, porque pode enumerar-se uma boa quantidade de ONGs portuguesas por aí a esforçar-se, como o Banco Alimentar, a Ajuda Alimentar Animal, a AMI, o Refúgio Aboim Ascensão, etc.

Fernando Vasconcelos disse...

Pois Gi, discordamos efectivamente porque às funções do estado - além da saúde eu junto a educação e a segurança social. Acho que essas funções devem ser asseguradas de todos para todos claro que da forma mais eficiente possível mas uma função pública e não privada. Mas claro que não acho que sejamos melhores ou piores pessoas por pensar de forma diferente. Melhor tenho a certeza absoluta que em ambos apenas reside a vontade de um mundo melhor e mais justo para todos. Quanto às ONGs sim há muitas, juntaria por exemplo a Acreditar (esta conheço bem) ou o MSV (que também conheço bem) e que têm uma actividade fantástica, épica mesmo.