sexta-feira, 18 de julho de 2008

Animula vagula blandula

Resposta a este post no Storyteller:

Sem corpo a alma nada é:
fantasma sem sentidos e sem jeito
indo sem ver aonde põe o pé
sem ódio nem amor dentro do peito.

Sem pé nem peito é como o vento:
nem chega a ser um pensamento.

3 comentários:

Xantipa disse...

Vi o título do teu post e lembrei-me logo de As memórias de Adriano, a que esse poema serve de epígrafe.
:)
Beijinho

Gi disse...

Suponho que a minha simpatia pelo imperador Adriano terá sido muito influenciada por esse livro, de que gostei imenso.
O poema (o do Adriano, não o meu, claro) é lindíssimo.

Anónimo disse...

Gi,
As Memórias de Adriano é dos meus livros preferidos! Sem corpo a alma nada é, e sem alma, o que é do corpo?
Questões que ficam por responder...num plano "real" elas não se põem.
No meu post refiro que eu gosto de conhecer o corpo, mas gosto mais ainda de conhecer a alma que o habita. Beijinho grande.