quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Desabafo quase comunista

Notícia do Corriere de la Sera:

CRONACHE
IL CASO
Veronica, chiesti 3 milioni e mezzo al mese
Il premier avrebbe rifiutato, offrendo 200 mila euro «trattabili» fino a 300 mila
MILANO — Una cosa è certa: le cifre in gioco nella separazione tra Veronica e Silvio Berlusconi sono sicu­ramente rilevanti.(...) La mo­glie del premier, secondo fonti ben informate, avreb­be presentato una richiesta di 43 milioni di euro l’an­no, ossia poco più di tre mi­lioni e mezzo al mese co­me assegno di manteni­mento.(...)
Il principio attorno al quale ruotano questo gene­re di cause è il manteni­mento del tenore di vita precedente alla decisione di separarsi. L’assegno ser­virebbe quindi a questo: a garantire a Veronica le stes­se possibilità che ha avuto finora. (...) Inoltre, fonti vicine al premier fanno pre­sente che sarebbero già sta­ti versati a Veronica tra i 60 e i 70 milioni di euro, pro­babilmente anche nell’inte­resse dei figli nati dal se­condo matrimonio di Ber­lusconi.(...)

Às vezes quase me sinto comunista, daqueles à séria, como antigamente. Não é sequer por mim, que ficaria toda contente se ganhasse por ano o que o sr. Berlusconi oferece por mês à futura ex-mulher, ou se uma vez na vida o Euromilhões me pagasse o que ela pretende receber mensalmente. Eu nem sequer entendo em que poderia ela gastar 3 milhões e meio de euros por mês. E não me compete, nem me interessa, controlar o que o sr. Berlusconi ganha ou deixa de ganhar nos seus negócios. Mas faz-me, ah faz-me confusão este género de números quando à nossa volta, e em Itália também, se fala de crise, de desemprego, de imigração ilegal, de pobreza e de insegurança.

Pergunto-me como pode esta gente viver em paz com a sua consciência. Mas depois penso na Índia ou na China, onde tanta gente vive com um salário mensal inferior ao que eu ganho num dia, e pergunto-me onde está a diferença, onde está o limite.

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